MPDFT visita instalações da Rede Sarah no DF

Visita foi realizada nesta quarta-feira, 17 de agosto e constatou que maior parte das cirurgias de coluna, joelho e quadril no DF são realizadas pelo hospital.



A Promotoria de Justiça Criminal de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde (Pró-vida) realizou visita ao Hospital Sarah Kubitschek – Unidade Centro, na quadra 501 Sul, nesta quarta-feira, 17 de agosto.  O objetivo é o acompanhamento dos serviços e cirurgias de ortopedia oferecidos pelos hospitais da rede pública do Distrito Federal. Os dados apresentados pela diretoria do Sarah demonstram que a rede é a que mais opera pacientes nas especialidades de coluna, joelho e quadril na capital federal.

O médico Márcio Souza, da Pró-Vida conheceu todas as instalações da unidade de saúde, como o centro cirúrgico, enfermaria, oficina de órteses e próteses. Verificou o funcionamento do sistema de regulação de consultas, procedimentos e do atendimento ambulatorial, desde a chegada do paciente ao hospital.

Foto: MPDFT

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) verificou que a Rede Sarah é responsável por 94% das cirurgias de artrodese da coluna; e também 94% das artroplastias de joelho e 39% de quadril no Distrito Federal. A artroplastia é a primeira abordagem cirúrgica para substituir uma articulação danificada ou com dor crônica por prótese articular. A constatação surpreendeu positivamente à Promotoria, já que o Sarah possui, atualmente, apenas 31 ortopedistas; enquanto a Secretaria de Saúde tem 299 médicos da especialidade e o Instituto de Gestão Estratégica (Iges) apresenta 46.

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A comparação em relação a hospitais ortopédicos em outros estados também apresenta números bem expressivos. Em 2022, por exemplo, o hospital realizou 116 procedimentos de artrodese de coluna; o Instituto Nacional de Traumato Ortopedia, do Rio de Janeiro, 43; e o Hospital das Clínicas, em São Paulo, apenas 17.

A visita foi um convite da instituição ao Ministério Público e foi conduzida pela diretora Lúcia Willadino. Atualmente, ela é presidente e membro do Conselho Diretor da Associação das Pioneiras Sociais – gestora da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação. Além da unidade visitada, o Sarah possui mais uma unidade no DF, que é o Centro Internacional de Neurociências e Reabilitação, o Sarah Lago Norte, e outras em Salvador (BA), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ),Macapá (AP) e Belém (PA), onde a Rede possui dois postos avançados, que atendem a população da região Norte, especializados em reabilitação de crianças e adolescentes.

Segundo a diretora, todas as unidades do Sarah que possuem contrato de gestão com o governo federal recebem recursos inferiores ao Iges-DF, e conseguem manter melhores resultados em atendimentos.

 

 

 



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FONTEMPDFT
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