Mulheres têm fisioterapia pré e pós-parto no hospital de Santa Maria

Atendimento ocorre 24h e ajuda as pacientes no momento de dar à luz; em 2022, foram realizados 1.216 partos naturais na unidade, todos com o apoio da equipe de fisioterapeutas



Por Lúcio Flávio

Aos 40 anos, Geysla Pereira da Silva está prestes a dar à luz seu sexto bebê no Hospital Regional de Santa Maria. Só que, desta vez, o procedimento na unidade hospitalar, que é referência em partos de alto risco, foi diferente. A gestante de quase nove meses contou com a assistência de uma equipe de fisioterapia do centro obstétrico. O serviço, desde maio de 2022 realizado 24h no espaço, tem como objetivo facilitar o trabalho de parto da paciente por meio de exercícios relaxantes, além de dar mais segurança às futuras mães.

A fisioterapia tem como objetivo favorecer a gestante no trabalho de parto, melhorando a dinâmica das contrações, e reduzir a dor | Fotos: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília

“O objetivo da fisioterapia é, por meio de exercícios e posições, favorecer a gestante no trabalho de parto, melhorando a dinâmica das contrações, e reduzir a dor. É uma iniciativa que humaniza o nascimento da criança, trazendo a conscientização de que é importante se movimentar nessa hora”, explica a fisioterapeuta Priscila Lana. “É uma dor muito grande, e esses exercícios são um alívio. É incomparável, muito bom, ajuda bastante”, elogia a mãe de David.

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Geysla Pereira da Silva está prestes a dar à luz seu sexto bebê: “É uma dor muito grande, e esses exercícios são um alívio. É incomparável, muito bom, ajuda bastante”

Ao todo, sete fisioterapeutas trabalham de plantão. Antes, o atendimento era oferecido de segunda a sábado e apenas no período da manhã. Com a ampliação, a ideia é fortalecer os cuidados com a mulher no pré-parto e no pós-parto. Outra importância do atendimento fisioterapêutico é que estimula o parto natural, mais seguro para a paciente.

De acordo com a direção do HRSM, em 2022, foram realizados 1.216 partos naturais, todos motivados pelos trabalhos com as turmas de fisioterapia. De outubro para cá, 16 partos que seriam feitos por meio de cesariana foram convertidos para o procedimento normal. “O parto normal é mais saudável, mais fisiológico, tem menos complicações e é mais barato para o hospital”, explica Priscila Lana.

A fisioterapeuta Priscila Lana afirma que a fisioterapia “humaniza o nascimento da criança, trazendo a conscientização de que é importante se movimentar nessa hora”

A oferta de fisioterapia no centro obstétrico não é obrigatória, mas tem se mostrado eficiente no atendimento às mulheres que estão prestes a dar à luz. No DF, o Hospital Regional de Santa Maria é o único com esse tipo de assistência 24h. No Hospital Regional de Sobradinho e no Hospital Universitário de Brasília, esse tipo de serviço é realizado, mas não em tempo integral.



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FONTEAgência Brasília
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