Mutirão de ensino acelera realização de cirurgias eletivas



Procedimentos são feitos por médicos preceptores e têm a participação de residentes, que acompanham todas as etapas

Por Ailane Silva

Um mutirão de ensino com a realização de cirurgias começou a ser realizado em diversos hospitais da rede pública do Distrito Federal. Além de priorizar o atendimento aos pacientes que aguardam por procedimentos agendados, a ação, realizada por médicos preceptores, tem como objetivo secundário orientar a aprendizagem de residentes, que são médicos em especialização, que acompanham todas as etapas das intervenções.

“Os mutirões têm como prioridade atender quem está há mais tempo nas filas, e não podemos deixar de salientar que essas ações estão ocorrendo graças aos atores que se juntaram, entre eles, os anestesistas, residentes e preceptores e supervisores”, destacou o subsecretário de Atenção Primária, Robinson Parpinelle.

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Nesta quarta-feira (9), a ação ocorreu no Hospital Materno Infantil (Hmib) e vai até sexta (11), onde mulheres são submetidas à cirurgia de histerectomia, que é a retirada do útero em razão de diagnósticos como miomas e câncer de útero. Também está sendo oferecida a perineoplastia, que é a reconstrução do períneo de quem teve parto normal.

Os mesmos procedimentos foram realizados no domingo (6), em quatro mulheres, no Hospital Regional de Taguatinga, primeira unidade beneficiada com a ação. Na próxima semana, de segunda (14) a sexta-feira (18), serão beneficiados os pacientes da ortopedia do Hospital Regional de Ceilândia.

Residência

A chefe do Núcleo de Residência, Vanessa Guimarães Campos, destacou que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal é uma das maiores instituições formadoras de médicos especialistas do Brasil e possui matriculados 847 médicos residentes e 347 de outras áreas da saúde, como enfermagem, nutrição e odontologia. Os preceptores e supervisores somam mais de 500.

“Os supervisores são os mentores dos residentes, responsáveis pelas atividades teóricas e práticas dos bolsistas de pós-graduação e por supervisionar os programas de residência, que são reconhecidos pelo Ministério da Educação como especialização Padrão Ouro”, destacou a chefe.

Todos os trabalhos são realizados obrigatoriamente sob orientação permanente. Enquanto os supervisores executam os procedimentos, os médicos residentes acompanham.

Os residentes atuam em 10 hospitais da rede: Sobradinho, Paranoá, Asa Norte, Hospital de Base, Ceilândia, Gama, Santa Maria, São Vicente de Paula, além do Materno Infantil e Taguatinga e nos Centros de Saúde e Estratégia de Saúde da Família.

Fonte: Agência Saúde DF



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