A população da Vila Buritis, em Planaltina, pode voltar a frequentar a unidade básica de saúde (UBS) local com tranquilidade. Após uma pane elétrica causada pelas fortes chuvas na região, as equipes de manutenção contratadas pela Secretaria de Saúde (SES) conseguiram entregar o equipamento de volta à ativa. E com elogios: “A empresa veio, fez um diagnóstico e viu que teria de trocar toda a rede elétrica da parte administrativa do prédio”, conta a gerente da UBS, Joyce Rodrigues.
Com mais de 30 anos de uso, o prédio da unidade tinha estruturas antigas de fiação e tomadas. Na UBS, funciona uma sala de vacinas com refrigerador, onde são armazenados os imunizantes, um consultório odontológico e salas para outras modalidades de atendimento médico. A unidade serve como ponto de apoio para a atuação de quatro equipes de saúde da família.
Durante as obras, os pacientes da UBS da Vila Buritis foram realocados para duas unidades de atendimento em Planaltina
A manutenção na UBS 2 de Planaltina foi feita com celeridade graças a um contrato de manutenção regular. “Fica melhor para fazer manutenção nesse modelo”, explica o diretor administrativo da Região Norte de Saúde, Márcio Pascoal Ribeiro Júnior. “Sem ele, seria necessário fazer um chamamento a empresas para uma contratação emergencial, possivelmente a um custo superior”.
O atendimento à população, porém, não foi descontinuado. Um plano de contingência foi ativado para continuar a oferta dos serviços, da vacinação às consultas eletivas, passando pelo ambulatório. “Nós fizemos a realocação dos servidores para dar continuidade aos serviços”, explica a diretora de Atenção Primária da Região Norte de Saúde, Débora Cristina Fernandes. Os pacientes foram realocados temporariamente para as UBSs 7 e 20, também em Planaltina.
Contratos regulares
Os serviços de manutenção da SES foram reativados por meio de 28 contratos assinados em outubro de 2022, no valor total de R$ 74 milhões. Com validade de 12 meses, esses contratos podem ser prorrogados por até cinco anos e envolvem a manutenção de 297 unidades, entre policlínicas, laboratórios, hospitais, unidades básicas de saúde e centros de atenção psicossocial.
Os 28 lotes da licitação foram negociados separadamente em pregões online, com participação de empresas de todo o Brasil. A ampla concorrência permitiu fechar os contratos com economia de 27% frente ao valor total estimado. Oito companhias foram vencedoras, ficando responsáveis por serviços em todas as sete regiões de saúde.
“Esses novos contratos ajudam os gestores a melhorar a infraestrutura dos espaços”, aponta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Servem para conserto de infiltrações em telhados, pintura, arrumar banheiros, reparar pisos em centros cirúrgicos e ambulatórios. Estamos comemorando muito essa contratação”. No Hospital Regional de Taguatinga (HRT), está em curso uma obra de adequação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) envolvendo 12 leitos.
Em dezembro, foram assinados contratos regulares com três empresas para serviços de limpeza, após 11 anos de sucessivos contratos emergenciais. A iniciativa representa economia, já que vai pagar R$ 10,5 milhões por mês, conforme definido na licitação. Sem esses contratos, a secretaria desembolsava R$ 12 milhões ao mês. A validade é de dois anos, prorrogáveis por mais cinco. “Além do serviço, garantimos mais transparência”, reforça a secretária de Saúde.
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