Não vai ter golpe: Segurança Pública do DF conta com esquema especial para celebrar Democracia no ato de 8 de janeiro

GDF e governo federal definem operação para garantir segurança durante ato de desagravo de tentativa de golpe por bolsonaristas em 8 de janeiro de 2023



Por Kleber Karpov

Conforme abordou Política Distrital (PD), na última semana, ação de segurança por parte do Governo do Distrito Federal (GDF), em conjunto com o governo federal, coordenados deve atuar para garantir que o ato do 8 de janeiro, desse ano, em celebração à democracia, não terá brechas a badernas anti-democráticas. Nesse sentido, o GDF e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MPSP), assinaram, nesta quinta-feira (4/Jan), um Protocolo de Operações Integradas (POI), com definições da atuação das forças de seguranças do DF na segurança da Praça dos Três Poderes.

O POI foi elaborado com a ajuda de representantes da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), do MPSP, além de chefes da segurança do Legislativo e Judiciário federais. Dentre as principais medidas a serem implementadas, está o policiamento ostensivo na Esplanada dos Ministérios, por ocasião do ato no 8 de janeiro, de celebração da Democracia.

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Segurança

Apenas por parte das forças de segurança do DF, cerca de 2 mil policiais militares, devem ficar de prontidão para atuar na região central de Brasíllia, além de outros Cerca de 250 homens, da Força Nacional, que devem cobrir a área do Palácio do Planalto. Possíveis ocorrências eventualmente relacionadas ao evento devem ser encaminhadas para a 5ª Delegacia de Polícia Civil do DF (PCDF), situada na Asa Norte, unidade essa que deve ter reforçado o efetivo de agentes no dia do evento.

Durante o evento, pode haver a realização de linhas de revista, e as vias da Esplanada dos Ministérios, devem ser balizadas e monitoradas por meio de câmeras e drones, com imagens transmitidas ao vivo para o Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). As imediações do Congresso Nacional e da Avenida José Sarney devem receber gradis. 

“Nossa perspectiva é de que esse dia transcorra com muita tranquilidade, mas estaremos preparados para atuar em todos os cenários, caso seja necessário”, comentou o titular da SSP-DF, Sandro Avelar. “As forças de segurança do DF atuarão em conjunto, integradas aos órgãos federais, na garantia da ordem pública e mobilidade da população. Os atos lamentáveis ocorridos em 8 de janeiro de 2023 nunca mais acontecerão no DF.”

Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Ricardo Cappelli , o trânsito na Esplanada deve ser parcialmente fechado, com bloqueio realizado a partir da Avenida das Bandeiras de modo a isolar a Praça dos Três Poderes. “É um fechamento de segurança, mas podemos dizer que, até o momento, não há nenhuma informação que gere um alerta maior ou uma preocupação”, garantiu Cappelli ao apontar que “Todas as forças estarão mobilizadas para garantir que seja um dia histórico de celebração democrática”, concluiu.

Sob a mesma perspectivas o secretário de Estado de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar ressaltou o preparo das forças de Segurança do DF para atuar no 8 de janeiro. “Nossa perspectiva é de que esse dia transcorra com muita tranquilidade, mas estaremos preparados para atuar em todos os cenários, caso seja necessário”, disse Avelar ao enfatizar que “Os atos lamentáveis ocorridos em 8 de janeiro de 2023 nunca mais acontecerão no DF.”, concluiu.

Manifestação democrática

Tais medidas, de acordo com a governadora do DF, em exercício, Celina Leão (Progressista), devem garantir a segurança de todo o perímetro, para que as pessoas possam se manifestar, democraticamente.

“Esse protocolo representa um monitoramento de 100% das ações relacionadas ao 8 de Janeiro para que, independentemente de ideologias políticas, as pessoas tenham o direito de deixar suas mensagens democráticas nesse dia”, disse Celina Leão ao ressaltar a atuação da segurança pública em prol da Democriacia. “Será um dia pacífico. A segurança pública toda estará integrada em um único movimento, em prol da democracia.”, concluiu.

Golpe frutrado

O 8 de janeiro, marca o primeiro ano dos ataques bolsonaristas às instituições do Estado Democrático de Direito, ao que se convencionou, tanto por parte da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8 de Janeiro, realizada pelo Congresso Nacional quanto por definição de ministros do Supremo Tribunal Federal e membros do Governo Federal, como uma última tentativa de consolidação de um golpe, para tentar derrubar o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 



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