NOTA PERMANENTE DE REPÚDIO: AS DONAS DO GRUPO II ?



Da Redação

Um estado democrático, a liberdade de pensamento e a segurança jurídica tão esperados pela sociedade, encontram sustentação na autonomia e independência dos Profissionais de Informação que, com fidelidade, relatam os fatos de interesse público. Agora imaginem um universo onde a verdade não pode ser dita, os fatos não podem ser relatados, as irregularidades não podem ser denunciadas e arbitrariedades devem ser omitidas. Imaginaram?

Pois bem, este cenário existe e, após uma espécie de doação de responsabilidade, passo a ser administrado pelas Sras. Silene Almeida e Elied Barbosa, no âmbito do grupo ‘SERVIDORES/GDF Justiça para todos’, na rede social Facebook, que congrega cerca de 11 mil Servidores, que atuam em diversos segmentos do Governo do Distrito Federal, ao impor a lei da mordaça e exigir silêncio quanto aos fatos que contrariem seus interesses. Ao menos foi o que aconteceu após Política Distrital publicar a matéria intitulada ‘Um governo burro e uma sindicalista oportunista? (9/Mar). Mas por que motivo?

Ambas as administradoras, são  servidoras da Secretaria de Estado de Saúde, ligadas por afinidade ou sindicalizada ao SindSaúde-DF, entidade, atualmente em pleno processo eletivo, e apoiadoras incondicionais da senhora Marli Rodrigues, que concorre à reeleição do Sindicato. O apoio porém é justificado sob a égide da necessidade de se prestar apoio incondicional à senhora Marli Rodrigues, por estar em embate contra o governador do DF, o socialista, Rodrigo Rollemberg (PSB), luta considerada legítima por esse blog. Mas se trata realmente de congregar os 11 mil servidores para condenar as práticas nefastas do governo, mesmo que outras categorias, a exemplo da Segurança Pública e da Educação tenham adotado outros fronts para lidar com o descaso político do governador para com o funcionalismo público? 

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Nesse contexto, Política Distrital, se vale da isenção jornalística, para produzir matérias, que abordem acontecimentos relativos ao panorama político, sobretudo na segmentação da Saúde Pública do DF, para noticiar fatos relevantes, sejam de acontecimentos favoráveis ou desfavoráveis à presidente do SindSaúde-DF. Por que somente as publicações desfavoráveis à pessoa da sindicalista em eleição, enseja conflito de interesses? Por que fatos desfavoráveis, advindos de políticos por exemplo, que se posicionam favorável ao governo, não incitam ou não provocam reações adversas por parte da administração do referido grupo? 

Infelizmente, a moderação do grupo, e esse manifesto ocorre por ser recorrente em outras ocasiões, por pessoas, também ligadas à sindicalista, repete postura análoga a da Secretaria de Estado de Saúde, considerada algoz da entidade e dos próprios servidores públicos, ao se negar a receber repórter do Jornal Correio Braziliense. Com a ressalva que, o Secretário de Saúde, ao ser criticado, teve a humildade, de rever conceitos. Será que a prática nefasta por parte do Gestor é condenável, mas se torna louvável ao se tentar barrar opiniões divergentes que afetem interesses da administração do grupo? Isso é plausível?

Política Distrital entende o papel da ‘moderação’ para defender a senhora, Marli Rodrigues, por estar a frente da Luta contra a decepção de governo à frente do GDF até 2018, caso não haja uma intervenção ou impeachment do socialista, senhor, Rodrigo Rollemberg (PSB), diga-se de passagem, merecida. Porém é salutar, que se tente ocultar ou manipular a diversidade de opiniões e de acontecimentos narrados sobre a ótica de cada veículo de imprensa, seja esse tradicional ou um blog, desde que as matérias e artigos correspondam a fatos e que, por sua vez, aos responsáveis, sejam imputados e responsabilizados por condutas inapropriadas à prática jornalística?

Vale observar que a senhora Marli Rodrigues, tem sido contumaz em mover ações judiciais contra este articulista, que retribui com  agradecimento à sindicalista. Afinal, por meio de tais ações, o blog, no intuito de demostrar a seriedade do trabalho realizado, não se furtará a demonstrar perante o juiz, mentiras e atos de condenáveis denunciados por leitores, apurados e publicados pelo blog. Tal qual o tem feito com alguns pseudos-gestores que atuam na Secretaria de Saúde do DF, mas legislam em causas próprias ou dedicam a vida a tornar a vida do servidor público um martírio. Ou será que tal conduta só é aprovada, pela moderação, e até mesmo pelos leitores, quando se tratar do governo ou de um político corrupto?

O blog compactua com o senso comum que a gestão política do DF, se tornou uma tragédia nas mãos de Rodrigo Rollemberg e, ainda assim, sempre fez questão de publicitar realizações do governo. Porém, nunca se furtou a estampar práticas nefastas ou fazer críticas em situações que atingem em cheio o funcionalismo público ou a população do DF.  Expor a falta de gestão deve ser aplicada somente ao governo ou será que instituições organizadas, independente do segmento em que atuam, também não devem ser denunciadas?

Política Distrital, defende que práticas espúrias, de tentar impedir a disseminação da informação não contribui para constituir uma sociedade Democrática de Estado de Direito. Nesse sentido, o blog refuta veementemente, seja por parte da administração pública, instituições constituídas e até mesmo por ‘Donos de Grupos’, o cerceamento daqueles que convivem com a leitura diária de acontecimentos na Política e na Saúde Pública do DF, oferecidos por Política Distrital. Ou será que, mesmo com a linha editorial do blog, os diversos agentes ‘interessados’, também vão tentar associar o blog ao governo, como eventualmente ocorre por parte de membros que concorrem à eleição de senhora Marli Rodrigues em redes sociais ou grupos do Whatsapp? 

Lamentavelmente, as mesmas pessoas que submetem Política Distrital ao crivo do cerceamento à liberdade de imprensa, e a liberdade de expressão, assim bom o blog, excluído pelos ‘Donos dos Grupos I’, também passaram por tais situações pelos mesmos agentes. Na ocasião o Blog criou uma comunidade, SES – Secretaria de Saúde do DF, moderada apenas para propagandas e alimentada por profissionais de Comunicação. Livre de quaisquer tipo de cerceamento. Será que a imparcialidade não necessita de um pouco de bom senso? 

Em tempo, o blog entrou em contato pelo Whatsapp com as administradoras e não obteve retorno de Silene Almeida. Quanto a senhora Elied Barbosa, conversou com esse articulista, negou que tenha excluído o acesso, mas afirmou que se Política Distrital publicou “mensagem de ódio” em relação à Marli Rodrigues, que certamente houve a exclusão. A moderadora também sugeriu que Política Distrital está fazendo propaganda para Elias Lopes. O blog, no entanto, esclarece que na prática, abre espaço, diga-se de passagem, o único veículo do DF a fazê-lo,  para que servidores, contrários à atual gestão e também o candidato, muitas vezes acusado de forma leviana, possa ter voz junto a categoria. O restante, se a categoria vai ouvir, acreditar ou reagir ao que foi dito, cabe aos servidores julgar. Ou será apenas as administradoras do grupo?

Nesse sentido, Política Distrital, manterá no rodapé de cada matéria publicada, essa Nota Permanente de Repúdio, em relação das moderadoras e responsáveis pelo cerceamento de acesso facilitado as matérias produzidas por Política Distrital aos 11 mil servidores públicos do grupo ‘SERVIDORES/GDF Justiça para todos’, na rede social Facebook. Agora a pergunta que não quer calar é: Quem será o próximo excluído?

 



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