A Farmácia Central da Secretaria de Saúde (SES) tem agora uma nova câmara fria com o dobro do tamanho da que se encontra atualmente em uso. Com área de 100 m², o equipamento, no qual foram investidos R$ 289 mil, será utilizado para armazenar remédios, insulina, reagentes e outros itens que necessitam ser mantidos a baixas temperaturas.
“Quando a gente melhora o nosso braço logístico, ampliamos a nossa assistência à população”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, durante a cerimônia de inauguração da câmara, na manhã desta quinta-feira (30).
A nova máquina vai facilitar o atendimento em todas as unidades da rede. “Haverá mais agilidade para que o cidadão receba o medicamento na hora certa”, reforçou o subsecretário de Logística em Saúde, Thiago Mendonça Chagas. Outra vantagem é que a nova câmara fria fica no mesmo local onde estão os demais estoques. “Agora, vamos conseguir receber um aporte maior de medicamentos, com uma logística melhor de recebimento”, disse a diretora de Logística da SES, Renata Moura Nascimento.
11 milTotal de remédios disponibilizados mensalmente pelo programa Entrega de Medicamentos em Casa
O equipamento conta com baterias e sistema computadorizado para manter a temperatura estável, a 4° C. Em caso de qualquer falha, uma ligação telefônica é feita automaticamente para uma lista de servidores pré-cadastrados. Também há uma antecâmara resfriada a 16° C, o que permite reduzir a diferença de temperatura sempre que a porta é aberta, além de diminuir o desconforto térmico das equipes de logística.
Além da Farmácia Central, a SES também conta com câmara fria na Rede de Frio Central, onde são armazenados vacinas e soros para tratar picadas de animais peçonhentos. A unidade tem ainda freezer de ultrabaixa temperatura, câmaras frias verticais e salas com temperatura controlada.
Cidadão é o foco
A secretária de Saúde lembrou o esforço para ampliar a capacidade de distribuição de medicamentos, com destaque para as farmácias de alto custo. Além do novo equipamento, mais servidores foram destacados para atuar na logística e na entrega dos itens aos pacientes. “Temos sempre que focar o usuário”, afirmou a gestora.
De maneira presencial, nas unidades da Asa Sul, Ceilândia e Gama, são executados, em média, 800 atendimentos diários. Já por meio do programa Entrega de Medicamentos em Casa, são disponibilizados cerca de 11 mil medicamentos por mês.