Por Catarina Loiola
A antiga subestação de energia elétrica do Hospital Regional de Planaltina (HRP) será substituída por uma nova. A Companhia de Urbanização da Nova Capital (Novacap) já iniciou a construção da estrutura que vai aumentar em 50% a capacidade de abastecimento elétrico da unidade de saúde. O investimento é de R$ 1.391.802,57.
Bloco auxiliar do hospital terá UTI e centro cirúrgico
O diretor de Edificações da Novacap, Rubens de Oliveira, explica que a intervenção dará fim a problemas de queda de energia e curtos-circuitos, já registrados no local. As instalações atuais, afirma ele, são “muito antigas e não comportam a demanda do hospital”. A subestação atual será demolida quando a nova estiver pronta. Atualmente, estão sendo feitos os serviços de alvenaria e a testagem dos equipamentos de fornecimento de energia.
O espaço receberá transformadores, quadros elétricos e demais equipamentos necessários para o funcionamento. Serão dois transformadores a seco de 500 kVA, totalizando 1000 kVA, assim como dois novos grupos geradores de 300 kVA cada.
“A nova subestação possibilitará o pleno funcionamento da estrutura atual do hospital, bem como sua ampliação com o bloco auxiliar, que terá UTI e centro cirúrgico, e ainda possibilitará aquisição de novos equipamentos hospitalares que precisam de energia”, acrescenta o gestor.
Anexo
O novo bloco auxiliar terá dois pavimentos, com 30 leitos de enfermaria adulto (12 femininos e 18 masculinos), 13 leitos de internação pediátrica, nove leitos de UTI e nove cadeiras para diálise (das quais duas são para diálise peritoneal).
Também contará com postos de enfermagem, sanitários, quartos de isolamento, sala de serviços, sala de equipamentos, sala de curativos, áreas de prescrição médica, rouparia e expurgo. Com aporte de R$ 18,3 milhões, a obra está em fase de execução de estrutura, vigas, pilares e da primeira laje.
Mãe de três filhos, todos nascidos no HRP, a aposentada Maria Cristina Ribeiro, 57, celebra a criação do anexo. Ela lembra que muitos parentes tiveram que ser transferidos para hospitais mais distantes por não encontrarem tratamento mais próximo de casa.
“Tínhamos que esperar vagas em outras cidades, era um desgaste muito grande, para o paciente e para a família”, conta. “Com os leitos aqui, fica muito mais fácil, vai melhorar muito. Espero nunca precisar ficar internada, mas fico muito feliz em saber que haverá leitos disponíveis.”