Novo secretário fala sobre gestão da Saúde do DF e publicita novos adjuntos



Okumoto promete combater corrupção na SES, e quer aumentar monitoramento para ajudar na eficiência dos atendimentos dos hospitais

Por Kleber Karpov

Na segunda-feira (3/dez), em entrevista coletiva, o futuro secretário de Estado de Saúde do DF (SES-DF), o secretário de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS), Osnei Okumoto. Dentre os assuntos abordados, o novo SES falou sobre prioridades da Pasta, a resolução de Gargalos, o Serviço Social Autônomo (SSA), Instituto Hospital de Base do DF (IHBDF) .

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Durante a entrevista, Okumoto mencionou que a principal prioridade para a Saúde, será o acesso da população às unidades de Saúde, tanto na oferta de exames necessários, aos medicamentos e, ainda, nas necessidades cirúrgicas.

Questionado sobre a prioridade do acesso à Atenção Básica, pela atual gestão, e dos ‘gargalos’ deixados nos atendimentos de emergências, Okumoto falou sobre as portas de entradas nas unidades de saúde, e que as emergências, são extensões do processo de atendimento. “A gente tem que estar preparado em todos os ângulos, tanto na oferta do atendimento, dos exames, dos medicamentos e logicamente, no atendimento mais avançado dentro do hospital.”, disse.

IHBDF

Questionado sobre ter conversado com o governador eleito, Ibaneis Rocha (MDB), sobre o Instituto Hospital de Base do DF (IHBDF) – Serviço Social Autônomo (SSA) – e a visão do secretário se vai acabar com a gestão por meio de Organizações Sociais (OSs). Okumoto confirmou a conversa e afirmou que o processo de transição é o melhor momento para obter dados sobre o IHBDF.

Porém, Okumoto deixou de explicar como deve ser mensurado, ou se deve ocorrer algum tipo de auditoria ou confronto dos dados repassados pela SES/IHBDF. Isso por existir conflito entre os dados apresentados pelo próprio Instituto e por levantamentos realizados por outras fontes, quanto a eficiência do IHBDF, quantitativa e qualitativamente.

Faturamento ou monitoramento?

Questionado sobre a devolução por parte do GDF, de cerca de R$ 500 milhões ao MS e da justificativa do governo de atender aproximadamente de 60% de pacientes, provenientes do Entorno, sem conseguir comprovar ao SUS, tais atendimentos.

Na ocasião, Okumoto afirmou ter escolhido Sérgio Costa, para assumir a secretaria adjunta de Atenção à Saúde, por ser especialista em projetos. O novo secretário afirmou ainda que deve monitorar os hospitais do DF, para resolver esse tipo de problema.

“A gente escolheu o Sergio Costa justamente por isso, ele é especialistas em projetos, a grande premissa quando a gente conversa dentro do nossos grupos de executivos é que a gente possa ter monitoramento de todas as ações então nos vamos trabalhar com monitoramento, desde a atenção básica, com salas de situação para acompanhamento de todos os hospitais, em tempo real.”, disse.

Ainda de acordo com Okumoto, “Esse sistema de monitoramento, é muito favorável, ele nos dá uma realidade imediata do que está acontecendo. Quer seja na falta de médico em determinado local, de medicamento, de internação em andares não especializados daquele paciente, como fazer para que ele retorne.”.

Adjuntos

Sérgio Luiz Mota, novo secretário-adjunto de Atenção à Saúde do DF – Foto: Transição/Ibaneis Rocha

Na ocasião da entrevista, o novo SES-DF divulgou o nome dos secretários-adjuntos. O colega do Ministério, o assessor técnico do Gabiente (ASTEC), Sérgio Luiz da Costa e o Consultor de Negócios da área de Gestão Pública, Francisco Araújo devem ocupar as secretarias adjuntas de Atenção à Saúde, e de Gestão, respectivamente. Porém, de acordo com fontes de Política Distrital (PD), esse último ainda não está confirmado.

Além de especialista em projetos, Costa tem mestrado em saúde coletiva, análise da evolução do teto de média e alta complexidade Brasil, no período de 2010 a 2014, pela Universidade Estadual de Campinas. O novo adjunto também foi secretário Municipal de Saúde e, também, de Administração de Iepê(SP).

Atualização: 4/12/2018 às 6h26



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