Novos gestores da Saúde iniciam capacitação para melhorar a assistência no DF



Por Kelly Ikuma

Instrução ocorrerá até dezembro e terá certificação para os participantes

Os novos gestores que fazem parte do processo de regionalização da Saúde de Brasília iniciaram, oficialmente, nesta terça-feira (1º), um curso de capacitação para atuar no modelo de gestão recém-implantado na pasta. A instrução será realizada até dezembro e a previsão é que ele tenha duração 300 horas/aula.

“Com esse treinamento, todos vão entender onde cada um se encaixa no todo, nesta gestão, que visa a descentralização”, destacou o secretário de Saúde, Fábio Gondim, durante solenidade de abertura realizada no Memorial Juscelino Kubitschek.

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Os participantes do curso receberão uma certificação expedida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) ao final da programação, que poderá sofrer alterações ao longo do período, de acordo com a demanda de cada Região de Saúde.

A subsecretária de Planejamento da Secretaria de Saúde, Leila Gottems, explica que esse processo é de grande importância, pois oferecerá instrumentos para que cada um exerça suas funções com maior propriedade. “Além da inauguração do processo de formação dos novos gestores, hoje iniciamos a construção da regionalização”, enfatizou.

Segundo a subsecretária, os encontros se darão de forma centralizada – com todos os participantes juntos – e regionalizada, ocasião em que os gestores de cada região discutirão seus temas individualizados.

A ousadia da Secretaria de Saúde do DF em dividir o poder – por meio de um modelo descentralizador – foi elogiada pelo secretário substituto da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, do Ministério da Saúde, André Luis Bonifácio de Carvalho. “Esse projeto não trará mudanças apenas na gestão local, como também refletirá em Goiás e Minas Gerais, que também fazem parte da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno”, destacou.

Regionalização

Desde o final de 2015, a secretaria começou a implantação da regionalização da saúde. As 15 regionais que existiam foram agrupadas em apenas sete Regiões de Saúde, mais as unidades de referência – Hospital de Base, Hospital de Apoio e Hospital São Vicente de Paulo – que agora trabalham de forma integrada. Cada uma terá, gradativamente, mais autonomia administrativo-financeira, o que dará transparência ao processo.

Parceria

A Administração Central e as superintendências celebrarão acordos de gestão contendo objetivos e metas de cada unidade que compõe seus territórios, que pode conter mais que um hospital, UPA e centros de saúde. Para que isso ocorra, a Saúde de Brasília está oferecendo esta capacitação aos gestores produzirem instrumentos que comporão o documento. Desde o dia 19 de janeiro, superintendentes e diretores participaram de duas oficinas preparatórias para este curso oficial.

Fonte: Agência Saúde



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