“O governo dele está atolado até o pescoço em crime de corrupção” afirma Celina Leão sobre Rollemberg

A deputada federal eleita Celina Leão (PP), reagiu duro contra a propaganda política do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que faz ilações contra ela referente a “operação Drácon” realizada pela Polícia Civil. A deputada eleita apoia o líder na corrida ao Buriti Ibaneis Rocha (MDB). Celina afirma que Rollemberg será derrotado nas urnas no próximo dia 28 e que terá um fim triste como o do ex-governador Agnelo Queiroz. “Será preso”, diz ela.

Por Toni Duarte

Ao assistir a propaganda política na TV do governador Rodrigo Rollemberg, a deputada distrital Celina Leão, eleita a deputada federal no último dia sete de outubro, disse que o governador não teve coragem de falar nada sobre ela, no primeiro turno da eleição, porque sabia que iria ser desmoralizado no horário nobre da TV.

A ex-presidente da Câmara Legislativa, que fez oposição pesada contra o governo socialista, afirmou ao Radar nesta quarta-feira (17), que está fazendo um vídeo com todos os casos de corrupção ocorridos dentro do atual governo, para mostrar a outra face de um governador que, segundo ela, posa de mãos limpas, mas que “é mais sujo do que pau de galinheiro”

“Ele foi citado por três delações da lava jato. Ele está coberto pelo manto do foro privilegiado. Vai acontecer com ele o mesmo que aconteceu com Agnelo Queiroz (PT) ”, disse ao se referir ao ex-governador que foi preso pela Policia Federal após ter perdido a reeleição em 2014.

Celina Leão prevê que quando Rollemberg perder a eleição, que ocorre daqui a 10 dias, vai sofrer uma enxurrada de ações judiciais e de muitas denúncias contra o seu governo.

“ O governo dele está atolado até o pescoço em crime de corrupção, como a roubalheira que acontece no sistema de transportes, esquema podre que vem desde a gestão passada e foi preservado pela atual gestão. Tem denúncias de falcatruas no esquema do lixo. O governo dele está envolvido com a corrupção na saúde”, afirmou a deputada federal eleita.

Veja aqui trecho da entrevista concedida ao Radar-DF