Horas Extras da Saúde
Os servidores da Secretaria de Estado de Saúde do DF, voltam a questionar: Cadê as Horas Extras (HEs) de janeiro? Política Distrital questionou a SES-DF sobre o assunto, mas a resposta deixa a desejar. “A Secretaria de Saúde informa que efetuou pagamento relativo ao mês de dezembro de 2016. A gestão trabalha, no momento, para quitar os meses de janeiro a março, que já foram processados pela pasta, mas ainda não foram pagos devido à indisponibilidade financeira causada pela baixa arrecadação. Os meses de abril e maio estão em processamento e não se encontram em atraso.”.
O que o GDF talvez desconheça é que os servidores estão mobilizados e prometem começar nova campanha de entrega das HEs além de deixarem de aderirem ao banco de horas extras. Abre o olho Rollemberg!
Trinta… Setenta…
Quem acompanhou as discussões do Projeto de Lei 1.486/2017, que institui o Instituto Hospital de Base do DF (IHBDF) viu revolta com uma prática recorrente por parte do GDF. Parlamentares querem investigação para confirmação de envio, por parte do governo de pessoas para fazer quórum favorável aos interesses do Executivo.
O distrital Wellington Luiz (PMDB) acusou denúncia de envio de ônibus com cerca de 30 pessoas para ‘acompanhar’ a votação do PL. Outro parlamentar confidenciou ao Blog que 70 servidores da Região Administrativa de Recanto das Emas, estavam na galeria da CLDF, a mando do governo.
Ar da Graça
Quem deu o ar da graça na Câmara Legislativa do DF (CLDF) foi a deputada distrital, Sandra Faraj. Grávida e de licença médica, a parlamentar se distanciou da vida política após escândalo de suposta fraude de notas fiscais e assinaturas de recibos para recebimento de reembolso no valor de R$ 174 mil.
Sandra Faraj se tornou alvo de denúncia por parte do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT)(12/Jun), por crime de estelionato majorado. O MPDFT alega que os R$ 174 mil eram referentes a prestação de serviços de publicidade e informática, mas que não foram pagos integralmente à empresa Netpub Ltda. Assim, a acusada obteve vantagem ilícita no valor de R$ 142.140,00.
A parlamentar, mesmo com ar de timidez, compareceu à sessão na CLDF que discutia o PL 1.486/2017 que institui o IHBDF. A pergunta que não quer calar é: Sandra Faraj foi para votar favorável ou contra o governo?
Tendão de Aquiles, rompido
Quem deixou de comparecer ao plenário na quarta-feira (14/Jun), para discutir o IHBDF foi o deputado distrital, Reginaldo Veras (PDT). O distrital encaminhou justificação com direito a pedido de desculpas por se ausentar da Casa em momento tão sensível. Veras explicou que rompeu o tendão de Aquiles, no início da semana, e foi proibido de se locomover. Fonte de PD confidenciou que o parlamentar estava pulando corda o que ocasionou o acidente. Tá perdoado deputado!
Pressão do TCU, PM, PCDF e Bombeiros
Rollemberg que se cuide! Após vazamento de suposto boato que o governador do DF, o socialista, Rodrigo Rollemberg (PSB) pretende parcelar o pagamento de salário de julho dos profissionais de Segurança Pública a ‘porca torceu o rabo’ e a pressão contra o chefe do Executivo começou no Congresso Nacional.
Laerte Bessa (PR-DF), Fraga (DEM-DF) e Izalci Lucas (PSDB-DF) prometem pegar pesado para que Rollemberg explique uma possível improbidade administrativa. O governador é acusado de utilizar recursos do Fundo Constitucional do DF (FCDF) na Saúde e na Educação, sem respeitar a Lei 10.633/2002. A Lei estabelece que o FCDF, tem por finalidade “prover os recursos necessários à organização e manutenção da polícia civil, da polícia militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como assistência financeira para execução de serviços públicos de saúde e educação”.
Entendeu? Não? É simples. Rollemberg deve priorizar as demandas da Segurança Pública com os recursos do FCDF. Sobrar dinheiro aí sim o governador poderá aplicar na Saúde e na Educação. Logo, não justifica o GDF parcelar salário na segurança que é custeada pelo Tesouro Nacional.
Denunciado ao Tribunal de Contas da União (TCU), os deputados federais querem o reembolso de uma bagatela de R$ 10 bilhões, supostamente desviados da Segurança Pública.
Executivo e Legislativo em strike?
Se Rollemberg está com a pulga atrás das orelhas por causa de denúncia sobre o Fundo Constitucional do DF, junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), o executivo pode ter problemas seríssimos, em investigação sendo realizada em outro órgão de controle. Processo que corre em segredo de Justiça por comprometimento da Segurança Social pode repercutir em um verdadeiro Strike não só em membros do Executivo, mas também do Legislativo.
O cenário político no DF pode se tornar digno de ressuscitar a vassoura de Jânio Quadros pois a limpeza será grande. Ao que tudo indica, de acordo com informações obtidas por fonte que pede sigilo de identidade, Operação Drácon pode se tornar ‘bibelô de baile a fantasia’.
Caos continua no Hospital de Taguatinga
Denunciado há pouco mais de uma semana, o tratamento desumano continua a acontecer no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Na noite dessa quinta-feira (15/Jun), Política Distrital recebeu imagens da condição degradante em que os usuários do Sistema Único de Saúde estão sendo tratados no Pronto Socorro do hospital. O blog apura o caso com a Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF).
Convocação na CPI da Previdência
Após deixarem de comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito da Previdência Social (CPIPREV) no Senado Federal, o senador Hélio José (PMDB-DF), relator da CPIPREV fez requerimento, que foi aprovado na CPI para convocar executivos dos frigoríficos Nicolini e Margen para prestarem esclarecimentos sobre as dívidas previdenciárias dessas empresas.
As empresas foram convidadas, juntamente com a JBS, Marfrig Global Foods, Swift Armour compõem os cinco maiores empreendimentos no setor de frigoríficos, devedores do sistema previdenciário no país. Hélio José quer saber como as empresas pretendem quitar as dívidas com a União. Será que dessa a Nicolini e Margem devem mandar seus representantes ou vão aguardar o estágio da condução coercitiva?
Aécio Out
Quem acompanha as votações no Senado Federal deve ter percebido a ausência do nome do senador Aécio Neves (PSDB-MG) no painel de votação. Quem acabou por ser questionado o motivo foi o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE) pelo petista, senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Explicação?
Eunício Oliveira quer garantir que todos vejam que o Senado Federal cumpriu decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do afastamento de Aécio do exercício do mandato.