Foram ofertadas oito vagas. Matrículas devem começar em abril
Por Alline Martins
O Programa de Residência Multiprofissional em Rede: Terapia Intensiva acaba de ganhar mais uma especialidade profissão em sua composição: a odontologia. Em seu terceiro ano, o programa, até então, era formado por enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição e psicologia.
“Com a regulamentação da necessidade de dentistas dentro da UTI, incluiu-se a profissão da residência multiprofissional. A equipe de odontologia já está organizada desde o ano passado dentro das UTIs e, com isso, conseguiu ter preceptor de odontologia”, frisa a coordenadora da Residência Multiprofissional, Cibelle Antunes Fernandes.
Na primeira seleção, foram oferecidas oito vagas, onde 43 dentistas se interessaram e se inscreveram. “O resultado está prestes a ser publicado no Diário Oficial do DF e as matrículas começam logo em seguida”, conta Cibelle. Ao todo, o Programa de Residência Multiprofissional em Rede: terapia intensiva conta com 91 vagas.
São dois anos de residência e o estudante passa por atividades práticas e teóricas. “A proposta do programa é fazer rodízio na rede. No primeiro ano os alunos passam pela UTI de média complexidade e no segundo, para a alta complexidade. Com isso, eles passam por três grandes hospitais da rede”, detalha a coordenadora.
Participam do programa os hospitais regionais da Asa Norte, Ceilândia, Taguatinga, Santa Maria, da Região Leste e o Instituto Hospital de Base. “Dentistas do Hospital Regional de Santa Maria ajudaram a trazer a profissão para o programa, montando cronograma e processo pedagógico”, diz Cibelle.
Importância
Para o chefe da residência de UTI, Marcos Pains, essa inclusão será importante para “formação de mão de obra especializada em uma área carente e de grande necessidade no serviço público”. E completa: “Haverá padronização do atendimento em todas as unidades participantes, aumento no investimento em pesquisa científica e maior qualificação do quadro de servidores da secretaria.”
Atualmente, 13 dentistas atuam em UTIs em nove hospitais da rede pública de saúde.
Fonte: Agência Saúde-DF