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24 nov 2024 13:19


Oficina avalia atividades curriculares do ensino superior na Saúde

Realizado nesta quinta (8), o evento é uma ação educativa para integração dos profissionais envolvidos em ensino e serviços

O auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) recebeu, na manhã desta quinta-feira (8), representantes de 27 instituições de ensino superiores conveniadas à fundação e profissionais dos Núcleos de Educação Permanente (NEPs) das Regiões de Saúde, onde ficam os cenários de ensino para atividades práticas curriculares. O evento é promovido pela Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (Eapsus), responsável por gerenciar as vagas de estágio ofertadas aos estudantes de cursos de graduação e de ensino técnico nos cenários da Secretaria de Saúde (SES-DF).

Oficina contou com a participação de cerca de 90 pessoas. Após a apresentação de dados de 2023, com análise pedagógica dos convênios, os participantes foram divididos em grupos | Fotos: Divulgação/Fepecs

Durante a abertura do encontro, a diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes, destacou os bons resultados do último ano e afirmou que o objetivo de eventos como este é “garantir a melhoria dos nossos cenários e, por consequência, dos discentes que estão lá, pois isso impacta positivamente na assistência à população do DF”.

Atualmente, cerca de 20 mil estudantes circulam nos cenários de ensino, provenientes de instituições públicas e privadas conveniadas à Fepecs. A Gerência de Integração Ensino-Serviço (GIES) da Eapsus realiza um mapeamento anual das vagas ofertadas e o local de disponibilidade para fazer o encaminhamento de acordo com a necessidade. Também é responsabilidade da GIES atualizar os profissionais sobre as regras, procedimentos e atribuições em relação às práticas curriculares, principalmente no que diz respeito ao cumprimento da Portaria Conjunta nº 2, que regulamenta a execução dessas atividades.

Dinâmica da Oficina

Representantes de 27 instituições de ensino superiores conveniadas à Fepecs e profissionais dos Núcleos de Educação Permanente das Regiões de Saúde reuniram-se nesta quinta (8)

O primeiro momento da oficina foi dedicado à apresentação de dados de 2023, com análise pedagógica dos convênios, que totalizaram 95 cursos, 75.509 estágios e um aumento de 15,6% de estudantes em relação ao ano anterior. Para a diretora da Eapsus, Fernanda Monteiro, os números representam, “além de todo conhecimento adquirido dos serviços do SUS nos cenários, uma geração de recursos para prover questões pontuais nesses lugares”. Como novidade para este ano, a diretora anunciou a I Mostra de Estágios e Práticas em Saúde do Distrito Federal, a ser realizada em dezembro, com premiação para os três melhores trabalhos.

Após apresentação dos dados, os participantes se encaminharam às salas de aula, onde foram divididos em grupos para compor micro-oficinas, com os três principais temas de discussão na área de atividades práticas curriculares. Em um dos grupos, ficaram os participantes que tinham interesse em aprender mais sobre o Sistema de Gestão de Convênios e Atividades Práticas Curriculares (Sigecap). Outras equipes foram voltadas para legislação, em especial a Portaria Conjunta nº 2, e a Integração Ensino-Serviço.

Segundo a gerente da GIES, Verônica Lobo, “a oficina é o pontapé inicial para as atividades de 2024, um momento para estamos mais próximos de todos os atores envolvidos, organizar fluxos e aprimorar o nosso trabalho”. A gerente antecipou que haverá outro encontro como este em agosto, “para atualizar informações e alinhar o que for preciso”.

Expectativas para 2024

A Eapsus está com várias propostas para este ano, a fim de otimizar ainda mais as vagas e melhorar os indicadores. Uma das propostas é a divulgação do Guia de Atividades Práticas Curriculares Obrigatórias, com orientações gerais para instituições conveniadas e profissionais dos NEPs, além de um formulário de vagas devolvidas, que visa dar mais transparência ao processo.

Também está no rol de novidades um novo curso de acolhimento para estudantes e professores, com diretrizes importantes para utilização dos cenários de ensino, como uso do crachá de identificação, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), tempo mínimo de estágios, qualificação técnica dos professores, entre outras.

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