A Secretaria de Saúde (SES-DF), em conjunto com o Ministério da Saúde, promoveu a Oficina de Preparação, Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública. Com a participação de mais de 90 profissionais da pasta distrital, o encontro buscou, durante esta terça (11) e quarta-feiras (12), promover ações integradas entre os setores de vigilância e atenção à saúde.
Durante as oficinas realizadas no Grand Bittar Hotel, houve troca de experiências e boas práticas por meio da utilização de metodologias centradas nos participantes, visando estimular a discussão sobre desafios comuns e promover soluções inovadoras.
O subsecretário de Vigilância à Saúde (SVS) da SES-DF, Fabiano dos Anjos, apresentou um painel sobre atuação da subsecretaria no Distrito Federal. “A ação da vigilância à saúde perpassa todos os níveis de atenção à saúde. É um trabalho integrado e é preciso de ter essas intervenções de maneira oportuna e efetiva para além daquilo que é institucional. A Vigilância Sanitária do DF, diferente de outros estados, é a única que tem a autoridade sanitária conferida para atuar com o poder de polícia de abrir processos administrativos”, exemplificou.
Priscilleyne Ouverney, à frente da Gerência de Epidemiologia de Campo (Gecamp) da SES-DF, enfatizou que a oficina propicia a antecipação de ocorrências de saúde. “É um evento em que conseguimos reunir os profissionais de todas as Regiões de Saúde do DF, tanto das vigilâncias quanto profissionais de assistência. Termos a oportunidade para pensar antes de acontecer é primordial. Assim, estaremos preparados para responder às emergências de forma mais rápida e de modo melhor, diminuindo danos para a população”, destacou.
Também presente no evento, a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, citou desastres naturais e doenças como dengue e covid-19 para exemplificar a relevância do encontro. “É extremamente importante porque nos prepara para os desafios que temos enfrentado. É essencial, nós, como profissionais, estarmos preparados para detectar esses eventos de forma cada vez mais precoce, para dar uma resposta rápida e evitar o que vimos na pandemia, por exemplo”, concluiu.