O primeiro fim de semana de fevereiro traz a energia do mês do Carnaval, com programação de “esquenta” para a folia com blocos tomando as ruas. Paralelamente, a agenda cultural traz outras vertentes artísticas em oficinas, mostras e eventos que ocorrem entre sexta-feira (2) e domingo (4) e se tornam opções para quem prefere fugir das festividades de Momo.
Um dos blocos conhecidos por abrir o Carnaval de Brasília, o Galo Cego volta a desfilar após três anos sem sair às ruas. O grupo se apresenta no sábado (3), com concentração a partir das 13h no Setor Bancário Sul, em frente ao Calaf. Por volta das 15h30, o trio faz um percurso de 150 metros e depois volta ao local de origem para o encerramento. às 19h30. Após esse horário, a festa se estende para a área interna do bar.
“Temos o bloco desde 1988 e participamos do Carnaval há quase dez anos. Sempre saímos com o apoio do GDF, e este ano fomos agraciados com uma verba por meio da Secec [Secretaria de Cultura e Economia Criativa]. Ao lado do Suvaco da Asa, somos os primeiros blocos do Carnaval 2024”, afirma o coordenador-geral do Galo Cego, Fernando Passat.
Apesar de o acesso ser gratuito, para garantir a segurança dos foliões, o perímetro do bloco fica fechado, com entradas na frente do Calaf ou nas proximidades do antigo prédio do Banco do Brasil. Todos são convidados a comparecer fantasiados para curtir o samba rock do Galo Cego.
O clima pré-carnavalesco segue na Praça Padre Roque, no Núcleo Bandeirante. O espaço será o cenário do bloco Trem das Cores, comandado pela banda homônima. A programação será no sábado (3), das 12h às 18h. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos.
“O Trem das Cores surgiu há mais de 40 anos como banda. Agora resolvemos fazer um bloco no Núcleo Bandeirante para animar a criançada. Vai ter muito axé, marchinha e música infantil”, garante a vocalista da banda, Adriana Cunha.
Descentralização
De sexta a domingo,ocorre a quarta edição do projeto Baú das Artes, que oferece oficinas artísticas gratuitas à população das regiões do Sol Nascente/Pôr do Sol, Brazlândia, Planaltina e Sobradinho, com recursos de emenda parlamentar geridos pela Secec.
“Nosso projeto abraça diferentes linguagens artísticas e culturais, como a capoeira de Angola e a dança negra contemporânea. É um projeto que alcança áreas de vulnerabilidade social, dando fortalecimento ao trabalho das pessoas que já atuam nessas regiões, dando uma estrutura para que eles possam desenvolver seus projetos”, defende a presidente do Instituto Casa da Vila, Camila Palatucci.
Nesta sexta das 16h às 18h, em Brazlândia (Quadra 34, Conjunto H, Lote 2) haverá uma oficina de artesanato em EVA. Das 19h às 21h30, o Espaço de Capoeira Angoleiros do Sertão (Sobradinho) recebe a aula de capoeira da Angola. No sábado, a Cozinha Solidária do MTST no Sol Nascente promove, das 14h às 18h, atividades de artesanato em saboaria. No domingo, das 9h às 12h, a atração será a oficina de percussão na quadra poliesportiva da Vila Basevi. No sábado e no domingo, das 9h às 13h, haverá dança dos orixás e atabaque no Espaço Ilê Xaxará de Prata (Planaltina). Inscrições no próprio local.
“A promoção de um turismo que une a valorização da natureza e as boas práticas de cidadania é um passo muito importante”Cristiano Araújo, secretário de Turismo
Preservar o meio ambiente e promover o turismo de aventura na capital. Esse é o objetivo da Fazendinha Social, que ocorre no domingo, a partir das 9h, com fomento da Secretaria de Turismo (Setur-DF). Promovida pelo Instituto Arvoredo, a iniciativa será no Parque Ecológico Riacho Fundo II (Avenida da Associação, 100 Dimensão). O evento terá distribuição de mudas nativas do Cerrado e espaço para venda de artesanato local. A entrada é franca.
“Esta parceria fortalece ainda mais nosso compromisso com o turismo rural e de aventura da capital. A promoção de um turismo que une a valorização da natureza e as boas práticas de cidadania é um passo muito importante nos projetos da secretaria”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo.
Cinema e teatro