Por Sandro Gianelli
Fim da velha política
Durante coletiva de imprensa, realizada na Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), na noite de segunda-feira (25), com a Associação dos Blogueiros de Política do Distrito Federal e Entorno (ABBP), Anjuli Tostes, auditora da Controladoria-geral da União (CGU) e pré-candidata do PSol ao Governo do Distrito Federal, afirmou que “as alianças em prol da velha política não serão aceitas pelo PSol”.
Fim dos privilégios
Anjuli criticou a política econômica feita pelo PT, onde os mais ricos ficaram ainda mais ricos, durante o governo do partido. Ela afirmou que hoje, seis famílias possuem o referente ao patrimônio de 50% da população e 5% tem patrimônio igual a 90%.
Primárias
O presidente da Executiva Regional do PSol-DF, Toninho do PSol, disse que a definição do candidato ao GDF será realizada até dezembro de 2017. Hoje a sigla possui cinco pré-candidaturas ao governo. O formato das primárias ainda não foi definido, mas poderá ser realizado entre os filiados ou com uma consulta aberta. Já em nível nacional, o partido deverá lançar o deputado federal Chico Alencar à presidência da República.
Modelo fracassado
Anjuli criticou o modelo político estabelecido no país. “Esse modelo de democracia não nos serve. Ele elege pessoas que defendem interesses pessoais e os interesses coletivos ficam de lado. Essa é a principal causa de tanta desigualdade no Brasil”.
Defesa dos mais pobres
Anjuli afirmou que se o PSol for eleito para governar o DF nas eleições de 2018, a população terá um projeto contrário ao enriquecimento dos super ricos. O partido trabalhará em prol dos mais pobres, principalmente dos moradores da periferia.
Sem marca
Para Anjuli, o governador Rodrigo Rollemberg representa um governo que não governa. “O governo de Rollemberg não deixará nenhuma marca para o DF”.
Participação popular
O PSol quer saber qual é o projeto que a população quer para o DF. Anjuli criticou os projetos apresentados pelos pré-candidatos ao governo que defendem propostas fechadas sem discutir com a população. Para Anjuli a periferia tem que estar na ponta do processo de decisão das políticas públicas.
Fim da Agefis
Anjuli defendeu a extinção da Agefis. “A Agefis tem que ser reformulada ou extinta. Este modelo baseado no terrorismo não deve prosperar”.
A falta de transparência em relação os terrenos de posse da Terracap também foi alvo de críticas por parte de Anjuli. Ela afirmou que a Terracap se nega a dizer quais são as terras dela no DF. “Inclusive a controladoria geral do DF foi a favor de que a Terracap fornecesse as informações sobre as terras e mesmo assim a Terracap se negou”, disse.
Favorecimento a grilagem
Ajuli entende que a falta de clareza em relação aos terrenos do DF favorece a grilagem. “Boa parte do DF está em terrenos irregulares com cidades inteiras sem escritura. Precisamos mudar radicalmente a forma como a Terracap é gerida e cobrar transparência total por parte do governo em relação a Terracap”.
Meio de enriquecimento
Para Anjuli, o transporte público no DF é utilizado apenas para enriquecer os empresários. “A política pública de transporte e mobilidade adotada pelos últimos governos está completamente distante das necessidades da população. Como governar sem perguntar para quem é atingido pela política pública?”, finalizou.
* A Coluna é escrita por Sandro Gianelli e publicada de segunda a sexta no Blog do Sandro Gianelli, no Jornal Alô Brasília e no Portal Alô Brasília.
Fonte: Sandro Gianelli