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21 nov 2024 23:34


Operação Êxodo 23:7 investiga servidora do Pros

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/DF) deflagrou hoje, dia 16 de dezembro, a Operação Êxodo 23:7, que apura a prática de crimes de extorsão e falsidade ideológica envolvendo Liliane de Sousa Dantas, atualmente funcionária comissionada da Liderança do Partido Republicano da Ordem Social (Pros).

Em cumprimento à ordem judicial expedida pela 5ª Vara Criminal de Brasília, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. Um deles foi na casa da servidora, em Águas Claras. A operação contou com o apoio da Polícia Civil do Distrito Federal.

Em 8 de março de 2022, a 8ª Turma Cível do TJDFT julgou recurso de um processo que tratava sobre a disputa da presidência do Pros. No julgamento, os desembargadores declararam como presidente Marcus Vinicius Chaves de Holanda, no lugar de Eurípedes Gomes de Macedo Júnior.

Segundo as investigações, Liliane teria praticado crime de extorsão contra a irmã do desembargador Diaulas Costa Ribeiro, Raquel Costa Ribeiro; o ex-marido e então presidente do Pros, Marcus Vinicius Chaves de Holanda; e a advogada Cristiane Damasceno Leite, que atuou no julgamento do caso.

As ameaças não teriam surtido efeito; então, a servidora elaborou uma escritura pública sugestionando que o desembargador e sua irmã haviam recebido propina em troca do voto favorável ao grupo do Pros, liderado por Marcus Vinicius.

Tal informação, contudo, diverge da realidade, pois se constatou que Liliane inventou essa história com o intuito de lançar suspeitas sobre o resultado do julgamento da 8ª Turma Cível do TJDFT ao indicar que o desembargador Diaulas havia recebido vantagem indevida para votar a favor da ala de Marcus Vinicius.

Além dos crimes de extorsão e falsidade ideológica, a investigação apura ainda a prática de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O nome da operação refere-se ao texto bíblico do livro de Êxodo, onde está escrito: “De palavras de falsidade te afastarás, e não matarás o inocente e o justo; porque não justificarei o ímpio”.



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SourceMPDFT

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