Operação Patrik: 13 são condenados no esquema da Kriptacoin



A 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) obteve a condenação de 13 pessoas envolvidas na venda da moeda virtual Kriptacoin. Eles foram condenados por crime contra a economia popular, ocultação de bens, falsidade ideológica e organização criminosa. As penas variam de 3 a 11 anos de prisão. Os envolvidos haviam sido denunciadas em setembro de 2017 pela participação no esquema que explorava a moeda virtual fictícia para enganar investidores.

Entre os bens apreendidos com os réus estão um helicóptero, carros de luxo, como Lamborghini, Porsche e Ferrari, além de veículos diversos, computadores, celulares e outros eletrônicos. Também foram apreendidos mais de R$ 5 milhões. De acordo com a sentença, os bens e valores devem ser usados para a reparação das vítimas que conseguirem provar o dano. O Ministério Público orienta os interessados a ajuizar com urgência ações individuais para o reconhecimento do direito à reparação dos danos e a habilitação do crédito no processo criminal, pois não há valores para indenizar todos.

Entenda o caso

Publicidade

As investigações, realizadas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), apontaram a existência de associação criminosa voltada para a prática dos crimes de pirâmide financeira e estelionato, com a exploração de moeda virtual fictícia, cujo objetivo era a obtenção de vantagens ilícitas, em detrimento da confiança dos investidores.

A atuação da organização era caracterizada pela atração de pessoas dispostas a realizar investimentos, com a promessa de lucros de 1% ao dia, com a moeda virtual Kriptacoin. Além disso, as vítimas também eram seduzidas pela possibilidade de obter lucros ainda maiores a partir da indicação de novos investidores, o que é característica das estruturas de pirâmide financeira.

Os recursos obtidos por meio da fraude eram usados para pagar parte dos investidores, mas a maioria dos valores era destinada aos líderes do esquema e seus subordinados. O dinheiro também foi utilizado na compra de bens no nome de terceiros, que serviram como laranjas, inclusive com o uso de documentos falsos. O objetivo era dissimular a origem do dinheiro obtido ilegalmente.

Fonte: MPDFT



Política Distrital nas redes sociais? Curta e Siga em:
YouTube | Instagram | Facebook | Twitter










Artigo anteriorConvocado, Secretário de Planejamento do DF aborda nomeações de concursados do GDF em audiência pública na CLDF
Próximo artigoSaúde do DF inicia vacinação contra H1N1, H3N2, subtipos do vírus Influenza A e contra Influenza B