Osnei Okumoto reassume Secretaria de Saúde do DF

Nomeação de Okumoto ocorre após prisão de Francisco Araújo em operação do MPDFT



Por Kleber Karpov

O ex-secretário de Estado de Saúde do DF (SES-DF), então presidente da Fundação Hemocentro de Brasília (HEMOCENTRO), Osnei Okumoto, reassumiu a SES-DF. O caso ocorre após a prisão do ex-gestor da pasta, Francisco Araújo ser preso (25/Ago), preventivamente, na segunda fase da operação ‘Falso Negativo’, deflagrada, em julho desse ano, pelo coordenada pela Assessoria Criminal e tem o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT).

A nomeação de Okumoto na SES-DF, foi publicada em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF), desta terça-feira (25/Ago), pelo governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). O gestor reassume, após deixar a pasta, em 16 de março, ocasião em que foi nomeado e assumir o HEMOCENTRO.

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Além de Araújo, o governador afastou ainda, temporariamente,  o ex-secretário adjunto de Assistência à Saúde do DF, Ricardo Tavares Mendes, então diretor do Hospital Regional de Planaltina (HRPL), o  subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Eduardo Hage Carmo, o secretário adjunto de Gestão em Saúde do DF, Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, o  diretor do Laboratório Central do DF (LACEM), Jorge Antônio Chamon Júnior  e o assessor especial da Secretaria de Saúde da SES-DF, Ramon Santana Lopes Azevedo.

Falso Negativo

Além de Araújo, outros seis gestores ligados a Saúde do DF tiveram mandado de prisão expedido, além de 44 de busca e apreensão. Para o MPDFT, o ex-secretário chefia “a mais letal” organização criminosa, com finalidade de fraudar compras por meio de dispensa de licitações. Na operação ‘Falso Negativo’, o órgão de controle apura o superfaturamento de cerca R$ 30 milhões, em contratos, na ordem de R$ 73 milhões  em compras do GDF, de testes para detecção do coronavírus. Montante esse que pode pode ter causado prejuízos aos cofres públicos de aproximadamente R$ 18 milhões.

Segundo promotores do MPDFT, se trata “de uma organização criminosa que vem se utilizando do arcabouço normativo relativo à dispensa de licitação viabilizada pela pandemia para, sob o manto da aparência de legalidade de procedimentos relativos a licitações dispensáveis e, em conluio com empresas previamente escolhidas que ofertam produtos com preços superfaturados, consolidar a trama de desvio de dinheiro público.”.

Desnecessária

Por meio de nota, Rocha lamentou o episódio e classificou a operação de “a desnecessária operação ocorrida nesta manhã e que culminou na prisão preventiva da cúpula da Secretaria de Saúde”, uma vez que os gestores estavam à disposição para esclarecimentos.

Confira a nota na íntegra



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