Outubro Rosa: 49 mulheres terão mamas reconstruídas no Hospital Regional de Taguatinga

O procedimento consiste em utilizar próteses e tecidos das costas e do abdômen para reconstruir as mamas retiradas por conta do câncer. Mais que estética, a cirurgia mexe com a autoestima e mesmo com a identidade das mulheres

Fernanda Souza é uma das pacientes que passarão pela cirurgia


Como parte das ações reforçadas pelo Outubro Rosa, começou, nesta segunda-feira (18/10), um mutirão de uma semana de cirurgias de reconstrução mamária no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Até sexta-feira, 49 mulheres devem passar pelo procedimento, que representa, também, a reconstrução da autoestima das pacientes.

O procedimento consiste em utilizar próteses e tecidos das costas e do abdômen para reconstruir as mamas retiradas por conta do câncer. Mais que estética, a cirurgia mexe com a autoestima e mesmo com a identidade das mulheres.

“Você vê elas florescendo”, conta a cirurgiã Izabelle Montanha, responsável técnica assistencial de cirurgia plástica do HRT. Segundo ela, a reconstrução mamária tem um impacto positivo na vida das mulheres ao ponto de estudos indicarem uma persistência maior no tratamento contra o câncer daquelas que passaram pelo procedimento. “O sucesso é a mulher voltar a ter uma vida social normal, sem temer usar uma blusinha ou ir a uma piscina”, afirma a médica.

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Este é o sexto ano seguido de mutirão de cirurgias de reconstrução mamária no Hospital Regional de Taguatinga, onde o espaço é decorado especialmente para homenagear as pacientes em tratamento do câncer.

“É uma doença tão terrível, tão mutiladora para nós, mulheres, que a gente se sensibiliza”, conta a médica Josiane Rodrigues, mastologista responsável pelo primeiro mutirão do HRT e que até hoje é uma mobilizadora das equipes. “O hospital todo se mobiliza. A farmácia, a enfermaria e até a segurança”.

Autoexame 

Nunca é demais dizer que o autoexame e a mamografia são importantíssimos para a prevenção do câncer de mama. Um diagnóstico precoce aumenta as chances do tratamento e ajuda a diminuir a taxa de mortalidade que já é tão alta.

E isso está sendo debatido no Congresso Nacional. O Projeto de Decreto Legislativo PDL 679/2019 busca garantir o exame gratuitamente no SUS para mulheres a partir de 40 anos – atualmente a orientação é a partir dos 50 anos.



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