Outubro Rosa no DF foca no treinamento de equipes da Atenção Primária

Devido à pandemia, atividades anuais serão adiadas para 2021



Chegou o Outubro Rosa, mês de prevenção e enfrentamento do câncer de mama. Contudo, devido à pandemia de Covid-19, as atividades anuais promovidas pela Secretaria de Saúde relativas ao tema, como mutirões de atendimento e reconstrução mamária, serão adiadas para o próximo ano. Ainda assim a iniciativa não passará em branco no Distrito Federal.

“A campanha do Outubro Rosa de 2020 terá enfoque no matriciamento das equipes da Atenção Primária à Saúde. Serão promovidos fóruns de discussão de casos e treinamento no protocolo do rastreamento e detecção precoce do câncer de mama para os profissionais da Atenção Primária”, informou a chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer da Secretaria de Saúde, Érica Batista.

De acordo com a gestora, em razão da pandemia a pasta ainda não pode realizar chamamentos para que a população feminina – mulheres de 50 a 69 anos, alvo da campanha – compareça às unidades básicas de saúde (UBSs) para realizar seus exames anuais, incluindo a solicitação de mamografia.

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No Distrito Federal não há fila de espera para a realização de mamografias. Antes da pandemia, a Secretaria de Saúde ofertava quase 3 mil vagas do exame por mês. Contudo, o número reduziu para cerca de 1 mil procedimentos mensais neste ano. Até junho foram realizados 7.132 exames de mamografia no DF.

“Devido à pandemia, muitos profissionais de saúde pediram atestado médico. E não podemos incentivar o chamamento para evitar aglomerações. No ano que vem as ações irão retornar. Agora, o foco será o treinamento dos servidores”, ressaltou a gestora.

As diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer de mama preconizam a oferta de mamografia para as mulheres com idade entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Em outubro, além das consultas e da mamografia, a expectativa é alertar a população para a importância da solicitação do exame citopatológico para detectar alterações nas células do colo do útero, com o objetivo de ampliar a cobertura.

Cesmu

Uma das grandes expectativas para este mês é a entrega do primeiro Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu), também chamado de Clínica da Mulher. “Ele irá concentrar as ações na Saúde da Mulher, no âmbito da Atenção Secundária à Saúde”, esclareceu Érica Batista.

O objetivo é transformar a policlínica localizada na 514 Sul em um espaço para o Cesmu, para implementação da linha de cuidado obrigatória em Atenção à Saúde da Mulher, incluindo especialidades médicas e não médicas e serviço de apoio às vítimas de violência.

O espaço passou por uma pequena reforma, com adequações como a construção de banheiros anexados a consultórios para consulta em ginecologia; instalação de bancadas e armários; e instalação de isolamento acústico, entre outros.

No centro serão disponibilizados serviços que atendam mulheres adultas, acima de 18 anos, em qualquer período do ciclo da vida, nos seguintes aspectos: acolhimento da gestante de alto risco referenciada; plano de parto (em casos de gestantes); acesso aos medicamentos necessários para Saúde da Mulher; encaminhamentos responsáveis; acesso a pré-natal de alto risco; acompanhamento puerperal especializado; ginecologia especializada; oncoginecologia; mastologia especializada; e atendimento psicológico, entre outros serviços.



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FONTEAgência Brasília
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