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23 dez 2024 01:37


Pacientes crônicos têm tratamento especializado na rede pública

No Paranoá, o Centro de Atenção ao Diabético e Hipertenso (Cadh) é uma das unidades de referência

O Distrito Federal conta com algumas unidades especializadas no tratamento de doenças crônicas não transmissíveis na rede pública de saúde. Doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão são mais recorrentes os pacientes enfermos precisam de cuidados médicos constantemente.

O Centro de Atenção ao Diabético e Hipertenso (Cadh), localizado no ambulatório do Hospital da Região Leste, no Paranoá, é uma das unidades de referência que atende adultos, crianças e adolescentes.

O morador do Paranoá Richard Saul, de 18 anos, recebe assistência na unidade já faz algum tempo. “Antes, a glicemia estava muito alta e eles (profissionais) me ajudaram a controlar tudo. Estão me ensinando agora a contagem de carboidrato que vai me ajudar”, diz. O paciente foi à unidade acompanhado da mãe e relata que já teve casos de diabetes na família.

Valneilde Carvalho Fontenele levou a filha de 10 anos até o ambulatório do HRL em um atendimento de rotina. A criança é acompanhada pelo Cadh há dois anos. “Aqui recebemos tratamento e somos bem atendidas e assistidas por todos. O Cadh é muito bom”, ressalta.

Atendimento

A endocrinologista pediatra da unidade, Emanuella Vital Campos Fernandes, detalha como é realizada a abordagem ao paciente. “Geralmente começa com a consulta. Em seguida informamos detalhadamente o que é a doença, da sua fisiopatologia. Explicamos o porquê aconteceu, o seu tratamento e como vai ser a assistência”, explica.

De junho até novembro deste ano, foram realizados 4.177 atendimentos pela equipe multidisciplinar do Centro de Atenção ao Hipertenso e Diabético. Para ser atendido no local, é necessário procurar atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. Havendo necessidade, o paciente será encaminhado ao ambulatório do HRL.

De modo geral, nas UBSs os pacientes são avaliados e direcionados aos serviços especializados da Atenção Secundária nos casos de alto ou muito alto risco. Além do Cadh há serviços em outras regiões de saúde, como o Cedoh, na Asa Norte, o Cedhic, no Guará e outros ambulatórios.

Esse atendimento acontece nos ambulatórios e policlínicas que funcionam em todas as Regiões de Saúde. Com o modelo de atendimento integrado, a expectativa é de maior adesão e continuidade no tratamento dos doentes crônicos e de acesso à rede de atenção especializada.

“Os usuários possuem suas demandas de saúde mapeadas ou totalmente resolvidas dentro do serviço, por uma equipe multidisciplinar, até a estabilização clínica e compartilhamento do cuidado com a equipe da Atenção Primária correspondente à área”, frisa a gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Dirase, Região de Saúde Leste, Mayara de Souza Correia Paixão.


Equipe Multidisciplinar

O Centro de Atenção ao Diabético e Hipertenso (Cadh) conta com uma equipe de atendimento multidisciplinar com endocrinologista, cardiologista, nutricionista, psicólogo, assistente social, oftalmologia, neurologista, enfermeiro e técnico de enfermagem.

O Cadh é um serviço ambulatorial que dispõe a Atenção à Saúde da Pessoa com Doenças Crônicas Não Transmissíveis: hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes melliltus. É um dos centros no DF que atendem ao público adulto e infantil.

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