Paulo Ricardo Silva é novo presidente interino do IGESDF

Nome apontado pelo Conselho de Administração do Instituto deve passar pelo crivo da CLDF



Por Kleber Karpov

Na segunda-feira (29/Set), o atual secretário-adjunto Executivo da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), Paulo Ricardo Silva, foi confirmado pelo Conselho de Administração do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGESDF), para assumir o comando do Instituto, em substituição ao ex-diretor-presidente do IGESDF, Sérgio Luiz da Costa, exonerado, a pedido (23/Set), para tratar da saúde.  Porém, posse de Silva, ainda depende da aprovação da Câmara Legislativa do DF (CLDF).

Exoneração essa que ocorreu, em meio a denúncias que abrangem a Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF) e levou a prisão, em 10 de setembro, do ex-presidente do Instituto, Francisco Araújo, então secretário de saúde.

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Ação que também levou a detenção de outros seis membros da cúpula da SES-DF, durante a segunda etapa da operação ‘Falso Negativo’, coordenada pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), devido a suspeita de esquema de corrupção na aquisição em compras emergenciais de testes rápidos para o coronavírus (Covid-19).

Com a prisão de Araújo, o IGESDF também passou a ser alvo de investigações, tanto do MPDFT quanto do Tribunal de Contas do DF (TCDF). O que, deve tornar, mais sensível, a análise do nome do novo indicado para assumir o instituto, por parte da CLDF, na opinião do deputado distrital, Jorge Vianna (PODEMOS).

Lupa

Ao Política Distrital (PD), Vianna, também presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) da CLDF, lembrou que a operação ‘Falsou Negativo’ quase resultou na instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, além de voltar os olhares ao IGESDF, por parte dos órgãos de controle. Com isso, segundo o deputado, a apreciação do nome do novo gestor do instituto, na CLDF, deve ser mais, sensível.

“Com a saída do Sérgio Costa, e todas essas investigações que por pouco resultaram na CPI da Pandemia, se a sabatina passada já apontou preocupações extremamente críticas, não tenho dúvidas que a próxima será bem mais difícil.”, explicou Vianna.

Com a indicação do nome de Silva para presidir o IGESDF, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), passa a contar com prazo de 30 dias para o encaminhar à CLDF, para que seja sabatinado.



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