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Para não perder as “boquinhas” no governo de Rollemberg o PDT manobra para queimar a deputada Celina Leão
Por Ascom RCN
Nada irá mudar a firme posição tomada pela presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão, se o seu partido, o PDT, decidir continuar dando todo apoio ao governo Rollemberg em troca dos mais de 200 cargos que controla dentro da Secretaria do Trabalho e outros setores do GDF.
Na semana passada, Celina Leão usou a tribuna da CLDF para anunciar o rompimento político com o governador por não concordar com os rumos da atual gestão como também da campanha, partida do governo, de criminalização do Legislativo todas as vezes que a Câmara se posicionou de forma independente.
“O que ouvimos, por parte da Casa Civil, principalmente, foi que eles não fariam loteamento do governo. Os distritais nunca pediram isso. Então, era uma tentativa de desmoralizar a Câmara Legislativa”, afirmou ela em uma entrevista a jornalistas nesta terça-feira.
A deputada nega que exista crise dentro do seu partido, após a decisão tomada na semana passada. Celina Leão afirma que apesar do seu rompimento político com o governador Rollemberg, ela não irá criar nenhuma dificuldade para aprovação de projetos do interesse do Executivo. Disse, ainda, que sabe do tamanho da sua responsabilidade com o Distrito Federal.
A presidente da CLDF afirmou que o governador precisa conversar com transparência e tratar os deputados com respeito. “Essa é uma das reclamações dos deputados. Eu acredito que houve um processo de tentar criminalizar a classe política do Distrito Federal. Algo muito negativo. Colocações feitas contra a classe política não eram, nem são verdadeiras”, reclamou.
Ela também afirmou que o governo encontra-se cheios de petistas ligados a desastrosa gestão passada que tanto a população do distrito federal combateu.
No entanto, o governador Rodrigo Rollemberg age para isolar a presidente da Câmara Legislativa dentro do seu próprio partido. O Buriti chamou para uma conversa nesta terça-feira, a noite, a cúpula do PDT.
Os senadores Cristovam Buarque e Antônio Reguffe, bem como Georges Michel, presidente da legenda, confirmaram presença. A decisão, segundo setores do próprio partido, já está tomada. Celina pode continuar rompida, mas a sigla não. O motivo são os cargos controlados pelos “cartolas trabalhistas”.
Fonte: Radar Condomínios
