Pessoas com obesidade contam com atendimento especializado no SUS

Tratamento com equipe multidisciplinar dura pelo menos dois anos; obesidade é uma doença que deve ser tratada



A obesidade é uma doença crônica que afeta milhares de brasileiros. Além de gerar danos físicos, várias doenças correlacionadas podem surgir como, diabetes e hipertensão, e, ainda, danos emocionais e psicológicos: problemas de autoestima e ansiedade.

A Secretaria de Saúde disponibiliza tratamento em toda a rede pública para quem quer emagrecer. A porta de entrada para o serviço é a Atenção Primária à Saúde. “A pessoa com obesidade identificada pelas unidades básicas de saúde com IMC superior a 35 e comorbidades como diabetes, hipertensão por exemplo, ou, IMC maior que 40 são reguladas para consultas com o endocrinologista”, explica a Referência Técnica Distrital (RTD) de Endocrinologia e Diabetes, Eliziane Leite.

Na atenção especializada, os endocrinologistas adultos e pediátricos dos ambulatórios dos hospitais regionais de Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Gama (HRG), Ceilândia (HRC), Hospital da Região Leste (HRL) e Hospital da Criança de Brasília (HCB) tratam aproximadamente 800 pacientes com obesidade. Além disso, a Secretaria de Saúde também disponibiliza o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), localizado na Asa Norte.

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A RTD de Endocrinologia e Diabetes esclarece que os pacientes em geral devem ser mantidos por dois anos em tratamento com equipe multiprofissional de nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, endocrinologistas e enfermeiros. “Após esse período, poderão ser encaminhados de volta para a UBS ou para a cirurgia bariátrica nos casos de insucesso, quando perderam menos de 15% do excesso de peso em dois anos”.

Satisfação com tratamento

A autônoma Izaurene Prado, de 49 anos, iniciou o tratamento no Cedoh em 2019. Por motivos pessoais acabou saindo do acompanhamento. Em 2020, ganhou muito peso por conta da pandemia e adquiriu uma gonartrose no joelho. Neste ano, ela procurou atendimento na UBS próxima de casa e em junho, voltou a ser encaminhada para o Cedoh.



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FONTESecretaria de Saúde
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