O Ministério Público Federal (MPF) divulgou na quinta-feira (21/jul), vídeo em que o procurador-geral da República, Augusto Aras, defende o sistema eleitoral brasileiro e a harmonia entre os Poderes. Embora sem fazer menção, a manifestação ocorreu após reação à reunião realizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com embaixadores (18/Jul), em que disseminou mentiras sobre o sistema eleitoral brasileiro.
No vídeo foi publicado por Aras, inicialmente em perfil no YouTube, o procurador-geral da República manifestou necessidade de haver harmonia entre os Poderes. Posteriormente, o MPF replicou o vídeo n
“Diante dos últimos acontecimentos no país, o procurador-geral da República, Augusto Aras, recorda a necessidade de distanciamento, independência e harmonia entre os Poderes”, destaca o MPF.
Na entrevista, Aras reforça sua confiança na urna eletrônica e no sistema eleitoral do país. “Nós não aceitamos alegação de fraude, porque nós temos visto o sucesso da urna eletrônica ao longo dos anos, especialmente no que toca a lisura dos pleitos”, afirmou.
O procurador também declarou que instituições brasileiras estão funcionando para combater o discurso de ódio e defender o respeito às divergências de opinião.
“A polarização no Brasil não é diferente de outros países. Nós temos não só buscado medidas judiciais que punam culpados, mas também promovido programas de pacificação social em respeito aos con
O Ministério Público Federal (MPF) divulgou hoje (21) vídeo em que o procurador-geral da República, Augusto Aras, defende o sistema eleitoral brasileiro e a harmonia entre os Poderes.
O vídeo foi publicado pelo procurador-geral em seu perfil no YouTube. As afirmações foram feitas no dia 17 de julho, durante uma entrevista concedida a jornalistas estrangeiros.
“Diante dos últimos acontecimentos no país, o procurador-geral da República, Augusto Aras, recorda a necessidade de distanciamento, independência e harmonia entre os Poderes”, destaca o MPF.
Na entrevista, Aras reforça sua confiança na urna eletrônica e no sistema eleitoral do país. “Nós não aceitamos alegação de fraude, porque nós temos visto o sucesso da urna eletrônica ao longo dos anos, especialmente no que toca a lisura dos pleitos”, afirmou.
O procurador também declarou que instituições brasileiras estão funcionando para combater o discurso de ódio e defender o respeito às divergências de opinião.
“A polarização no Brasil não é diferente de outros países. Nós temos não só buscado medidas judiciais que punam culpados, mas também promovido programas de pacificação social em respeito aos contrários. Nós compreendemos que a democracia é o governo dos contrários, a democracia passa por uma tensão permanente. A democracia revela-se mais pujante, mais forte, à medida que ela consegue resistir, com suas instituições, a essa pressão contínua”, argumentou.
Augusto Aras disse ainda não acreditar que ocorra no Brasil algo parecido com a invasão ao Congresso dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021. Na ocasião, apoiadores do então presidente Donald Trump invadiram o Capitólio, em uma tentativa de reverter a derrota dele nas eleições, forçando o Congresso a adiar uma sessão de certificação da vitória do presidente eleito Joe Biden.
“Nós não acreditamos no 6 de janeiro. Eu tenho defendido que quem ganhar a eleição vai levar, vai tomar posse, sem maior turbulência”, concluiu Aras.
Reunião com embaixadores
Na última segunda-feira (18), em reunião com chefes de missões diplomáticas no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo trabalha para “corrigir falhas” no pleito eleitoral. “Queremos transparência. Nós queremos democracia de verdade”, disse.
Em nota à imprensa, divulgada após a reunião, o Palácio do Planalto ressaltou que o evento teve o objetivo de “aprimorar os padrões de transparência e segurança” das eleições.
trários. Nós compreendemos que a democracia é o governo dos contrários, a democracia passa por uma tensão permanente. A democracia revela-se mais pujante, mais forte, à medida que ela consegue resistir, com suas instituições, a essa pressão contínua”, argumentou.
Augusto Aras disse ainda não acreditar que ocorra no Brasil algo parecido com a invasão ao Congresso dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021. Na ocasião, apoiadores do então presidente Donald Trump invadiram o Capitólio, em uma tentativa de reverter a derrota dele nas eleições, forçando o Congresso a adiar uma sessão de certificação da vitória do presidente eleito Joe Biden.
“Nós não acreditamos no 6 de janeiro. Eu tenho defendido que quem ganhar a eleição vai levar, vai tomar posse, sem maior turbulência”, concluiu Aras.
Reunião com embaixadores
Na última segunda-feira (18), em reunião com chefes de missões diplomáticas no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo trabalha para “corrigir falhas” no pleito eleitoral. “Queremos transparência. Nós queremos democracia de verdade”, disse.
Em nota à imprensa, divulgada após a reunião, o Palácio do Planalto ressaltou que o evento teve o objetivo de “aprimorar os padrões de transparência e segurança” das eleições.