Policlínica do Paranoá realiza 560 atendimentos de reabilitação de mão em março

Especialidade ambulatorial é oferecida três vezes por semana. Unidade também passou a ofertar avaliação da hanseníase



A Secretaria de Saúde oferta por meio da Atenção Secundária atendimento para pessoas que sofreram lesões nas mãos, membros superiores ou que necessitam de atendimento pós-cirúrgico. Só no mês passado, 560 atendimentos foram realizados pelo Ambulatório de Reabilitação do Membro Superior e Terapia da Mão, na Policlínica do Paranoá.

Com lesão nos dois tendões da mão direita, Márcio Roberto, de 31 anos, já está na segunda sessão do tratamento. “Tem melhorado bastante os dois dedos da mão. Já estou conseguindo fechar”, conta o morador de São Sebastião.

Márcio vai continuar o acompanhamento duas vezes por semana e a cada dez sessões vai passar por avaliação com o profissional.

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Após rompimento do tendão do polegar e 24 sessões, quem está aliviado pelo fim do tratamento é Domingos Reis, de 31 anos. Morador do Itapoã, ele relata que vai toda quarta e sexta-feira ao ambulatório. “Antes eu não conseguia fechar a mão. Fiquei com medo de perder o movimento”, diz.

O terapeuta ocupacional Marcos Ferreira Calisto observa que por ser uma unidade de referência ortopédica os “pacientes são todos egressos cirúrgicos do próprio Hospital do Paranoá, que tem uma demanda de cirurgia bem alta”. Segundo ele, “todos têm cometimento do membro superior que traz alguma limitação na realização das atividades da vida diária”, frisa.

Só no mês passado, 560 atendimentos foram realizados pelo Ambulatório de Reabilitação do Membro Superior e Terapia da Mão, na Policlínica do Paranoá. Foto: Luiz Fernando Cândido – Agência Saúde DF

Atendimento via regulação

Com um encaminhamento médico, o paciente pode inserir o pedido de Terapia Ocupacional via e-mail da regulação do Hospital ou ir até uma Unidade Básica de Saúde para realizar o agendamento. De acordo com Calisto, pacientes que são de outras regiões recebem orientação a respeito do acompanhamento.

“Em algumas situações nós temos pacientes que são operados no hospital, mas que são de outra região de saúde. Esses pacientes, eles vêm para o nosso ambulatório para serem orientados com a possibilidade da confecção de uma órtese. E a gente reencaminha esse paciente para ser inserido na regulação da sua região de origem”, explica.

O uso de órteses apresenta vantagens frente ao gesso, como o peso menor e facilidade para higienização. Foto Luiz Fernando Cândido – Agência Saúde DF
Órtese

O terapeuta ocupacional também confecciona órteses a partir do material termoplástico e de acordo com a necessidade do paciente. Além de substituir o gesso, o material possibilita algumas vantagens como: retirá-lo e fazer a higienização, começar a reabilitação precocemente e redução de aproximadamente 1kg.

“Para o paciente é mais confortável, menos quente. Em alguns casos a gente consegue liberar desde o início para que ele (paciente) retire pra lavar tanto o material quanto do segmento”, afirma o profissional.

O serviço

Além da Policlínica do Paranoá, os serviços também são ofertados em outras regiões. Em Samambaia, por exemplo, as atividades são executadas no Ambulatório em Saúde Funcional; em Ceilândia, na policlínica dentro do HRC; em Sobradinho, na policlínica; em Taguatinga, no Centro Especializado em Reabilitação; Já no Gama, o serviço está sendo reorganizado na policlínica.



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FONTEAgência Saúde DF
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