Aberto na manhã desta quinta-feira (29), o 1º Fórum Regional de Oncologia do Distrito Federal reúne, até sexta (30), secretários do DF e profissionais da área, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-DF).
O tema central é a discussão de uma estratégia distrital para a implementação da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (lei nº 14.758/23) para diminuir a incidência de diversos tipos de câncer, contribuir para a melhoria de vida dos pacientes, garantir acesso ao cuidado integral e proporcionar acesso igualitário a tratamentos.
Durante o discurso de abertura do evento, a vice-governadora Celina Leão agradeceu o empenho dos gestores públicos e incentivou a criação de uma força de trabalho permanente de combate ao câncer, por meio da qual representantes da sociedade civil, do Ministério Público e do Judiciário possam debater e escutar as reclamações para sugerirem soluções.
“Precisamos garantir que nenhuma mulher enfrente sozinha os desafios que a vida lhe impõe, seja no enfrentamento ao câncer ou às violências domésticas”
Giselle Ferreira
secretária da Mulher
“Eu fui presidente da Frente Parlamentar de Doenças Raras, sempre tive um envolvimento grande”, lembrou a gestora. “Quando deputada federal, deixei R$ 18 milhões para a construção do hospital de doenças raras. Nós construímos dois centros de referência, e agora o Eduardo Pedrosa [deputado distrital, presidente da Frente Parlamentar do Enfrentamento ao Câncer no DF] deu todo o seguimento ao nosso trabalho.”
Incentivo ao tratamento
Celina Leão destacou, ainda, o acordo internacional fechado pelo GDF com importantes centros médicos mundiais para a pesquisa de novos tratamentos para o câncer: “Nós fomos convidados a ir para Washington, nos EUA, para pleitear recursos aqui para o Distrito Federal, e precisávamos levantar dados. Fiz um levantamento do que tínhamos de problema relacionado ao câncer aqui no DF. A gente tem esse compromisso de melhorar todo dia. Temos que pensar diferente para termos resultados diferentes e políticas públicas de qualidade”.
A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou que a iniciativa fortalece a discussão para um tratamento adequado: “Tenho muita alegria em poder melhorar a saúde da população do Distrito Federal, desde os indicadores da atenção primária de saúde, com a coleta de citologia; desde a realização da mamografia, desde o autoexame com o apoio da rede feminina, com o apoio do Sesi e com o apoio de todos os colaboradores”.
Por sua vez, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, falou sobre a importância do cuidado com as mulheres: “É fundamental que as políticas públicas estejam integradas para criar redes de apoio que acolham as mulheres de forma completa – na saúde, na assistência social ou na educação. Precisamos garantir que nenhuma mulher enfrente sozinha os desafios que a vida lhe impõe, seja no enfrentamento ao câncer ou às violências domésticas”.