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25 nov 2024 06:01


Processos contra Sandra Faraj segue para Comissão de Ética da Câmara Legislativa do DF

Por Denise Caputo

O corregedor da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado Juarezão (PSB), protocolou na Comissão de Ética da Casa, no começo da tarde desta quinta-feira (11), relatório de 27 páginas sobre o processo contra a deputada Sandra Faraj (SD). A distrital é acusada de ter desviado R$ 150 mil de verba indenizatória. Juarezão ressaltou que seu parecer é opinativo e disse acreditar que a comissão terá mais tempo e condições para apurar a situação.

“Um lado diz que pagou, outro diz que não recebeu, e há ainda a história de ter uma nota fiscal falsificada”, explicou o corregedor ao entregar seu parecer. A denúncia contra Sandra Faraj foi feita no começo de fevereiro por sócio da Agência de Tecnologia e Comunicação Netpub, Filipe Nogueira Coimbra, quem alega que a parlamentar, apesar de ter recebido os recursos do Legislativo local, não teria repassado os valores referentes à prestação de serviços pela empresa. “É preciso esclarecer isso”, concluiu Juarezão.

O presidente da Comissão de Ética da Câmara Legislativa, deputado Ricardo Vale (PT), garantiu que será dada urgência à análise do parecer da corregedoria. O colegiado já tem uma reunião marcada para o próximo 24 de maio, mas o petista vai avaliar junto aos demais integrantes a possibilidade de se reunirem, extraordinariamente, antes. Somente após a apreciação do relatório de Juarezão pela comissão, é que será decidido se o processo terá continuidade ou não.

Caso tenha prosseguimento, será sorteado o relator da matéria na Comissão de Ética, e Sandra Faraj será notificada – tendo 30 dias para apresentar sua defesa. Após isso, o colegiado terá 30 dias – prorrogáveis por igual período – para apresentar seu relatório. Nesse período, como apontou Ricardo Vale, poderão ser feitas diligências e oitivas.

O presidente da Comissão de Ética adiantou que, em sua opinião, a denúncia deverá ser investigada. “As coisas não estão claras, e é importante lembrar que investigar não é condenar”, ponderou.

Fonte: CLDF

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