Professora diagnosticada com dengue reclama de omissão da administração de Águas Claras



Filho da educadora, de 13 anos, também contraiu dengue

Por Kleber Karpov
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Lote acumula água e serve de criadouro de mosquitos Aedes Aegypti

Em desespero, após ser diagnosticada com o vírus da dengue, a professora, Valéria Lopes Barbosa, 39 anos, residente na Quadra 5, Rua 400, da Região Administrativa de Águas Claras (DF) procurou Política Distrital, para denunciar a omissão da administração da cidade em vistoriar o local.

De acordo com Valéria Lopes, um lote vizinho serve de criadouro para o Aedes Aegypti, mosquito transmissor de doenças, a exemplo de dengue, zika e chikungunya. A professora afirma que foi diagnosticada com o vírus da dengue na última semana e que na última quarta-feira (23/Mar), o filho, de 13 anos, também, recebeu o mesmo diagnóstico.

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“Há um foco ao lado de minha casa. Já fiz inúmeras denúncias junto a administração de Águas Claras, mas estão totalmente omissos quanto ao caso. Semana passada fui diagnosticada com dengue e estou me recuperando. Hoje (23/Mar), meu filho foi diagnosticado e não sei mais a quem recorrer. Estou desesperada.”, afirmou.

Administração

O Blog contatou ainda a Administração de Águas Claras que, por meio da Assessoria de Comunicação, afirmou que o tratamento de água na quadra cinco foi realizado tanto por intermédio da vigilância ambiental quanto por militares. “A Administração faz vistorias periódicas em todas as localidades monitoradas ou a partir de denúncias da comunidade. Geralmente nós tiramos o lixo e se identificamos algum foco do mosquito da dengue nós acionamos a Vigilância Ambiental. Nós temos um problema naquela área que, por ser um lote particular, em períodos de chuva, há o acúmulo da água.”.

Ainda de acordo com a Administração: “Acionamos o coordenador da Vigilância Ambiental que afirma não ter recebido notificação recente da Quadra 05. De qualquer forma, na segunda-feira (28), vamos nos dirigir até a localidade juntamente com a vigilância Ambiental, para verificar as condições da área.”.

Vigilância Ambiental

Política Distrital conversou com o chefe da Vigilância Ambiental de Águas Claras, José Aparecido M. Oliveria, que explicou que a quadra cinco é monitorada e recebe inspeção a cada 15 dias. “Nós estivemos lá e tratamos a água na última sexta-feira (18/Mar).”, disse.

Notificações

Oliveira observou ainda a importância de pessoas que foram diagnosticadas com sintomas suspeitos de algum vírus, transmitido pelo Aedes Aegypti, em um hospital particular de notificarem a vigilância ambiental pois dessa forma a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), será direcionar equipes para vistoriar o local.

Quando o paciente ou alguém da população faz atendimento em um posto de saúde ou hospital, essas pessoas, os nomes delas vão diretamente para a Vigilância ambiental. Quando se faz o atendimento na rede particular, aí há a necessidade de ligar para a Vigilância Ambiental porque se mais rápido o atendimento. As denúncias serem feitas por meio da central 160 ou diretamente nos Núcleos de Vigilância Ambiental de cada cidade.

Números diretos:

tel_Vigilancia_Ambiental



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