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22 nov 2024 02:16


Profissionais de saúde se unem a manifestação pela democracia para pedir atenção do poder público

Trabalhadores pediram EPIs, respeito e transparência por parte do governo federal

Por Kleber Karpov

Neste domingo (7/Jun), milhares pessoas se reuniram em manifestações pacíficas, em todo país, em defesa da democracia. Um exemplo de civismo e de civilidade, ao contrário do que sugeriu o presidente, Jair Bolsonaro (Sem Partido), parcela insatisfeita com a condução do país, pediram respeito as instituições democráticas.

As manifestações, chamou atenção a presença de profissionais de saúde, em que médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, reivindicaram a valorização do Sistema Único de Saúde (SUS), a disponibilidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e respeito as vítimas do Covid-19, dado a crise que o mundo enfrenta em relação a pandemia do coronavírus.  A presença desses trabalhadores foi registrada pela imprensa, por exemplo, em São Paulo (SP) e no Distrito Federal (DF).

Profissionais de saúde participam de manifestação em defesa da democracia e da saúde – Foto: Divulgação

Outro problema também questionado é o comprometimento da transparência, por parte do governo federal, na divulgação de números consolidados, relacionados a pandemia do coronavírus. Nas últimas semanas, o Ministério da Saúde (MS), além de suspender coletivas de imprensa diárias, para informar sobre o combate ao Covid-19 no país, também promoveu uma série de mudanças entre os dados apresentados.

Dentre essas, a evidência da quantidade de pessoas curadas, em detrimento dos casos confirmados e dos óbitos. Ou ainda, a alteração do horário de divulgação dessas informações, para tentar evitar, a ampla divulgação, por parte da imprensa. Isso, sob pretexto de se realizar adequações para evitar subnotificações, conforme justificativa de Bolsonaro.

Iniciativas essas, combatidas pela imprensa, pela classe política e questionada por órgãos de controles. A Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público Federal (MFP), por exemplo, acionaram a Justiça, em que pedem o retorno das divulgações dos dados sobre o combate a pandemia no país, conforme moldes adotados, nos últimos meses.

No DF, para o presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC), da Câmara Legislativa do DF (CLDF), Jorge Vianna (Podemos), egresso da Enfermagem, essa tentativa de ocultar informações da sociedade é condenável.

“Dificultar a informação ou mesmo esconder os números reais, piora mais ainda a crise vexatória que a saúde pública brasileira passa. Estamos sendo citados no mundo inteiro como mal exemplo, isso desmoraliza nosso país pelo mundo.”, disse Vianna, ao elogiar a atuação pacífica dos manifestantes, em especial, dos profissionais de saúde por, “demonstrar pacificamente, as necessidades e demandas da saúde e do povo brasileiro”, concluiu.

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