Programa de residência médica no DF estimula trabalhos em saúde mental

Residentes apresentaram projetos nesta segunda-feira (12), no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs)



Para promover os trabalhos feitos pelos residentes da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs), o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental do Adulto organizou nesta segunda-feira (12) a apresentação de projetos no auditório da fundação.

No evento, os alunos puderam demonstrar experiências positivas nos 15 locais em que o projeto atua | Foto: Tony Winston/Agência Saúde

As apresentações foram feitas na Jornada Acadêmica do programa de residência, que ocorre anualmente. Neste ano, o tema foi Construindo o Cuidado no SUS: práticas exitosas, estratégias e desafios. Esta foi a primeira edição presencial desde o início da pandemia de covid-19.

“Apresentamos aqui ideias e projetos que eles já vivem nos seus locais, há troca de experiência, de conhecimento e de informação”Andressa de França Alves, coordenadora do programa

O evento teve participação dos alunos, de usuários da rede e de professores que puderam demonstrar experiências positivas nos 15 locais em que o projeto atua. No momento, o programa de residência é desenvolvido em cinco unidades básicas de saúde (UBS), quatro Centros de Atenção Psicossocial (Caps), três Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD), dois hospitais e uma policlínica.

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Aluna do programa de pós-graduação da Fepecs e participante do programa, a nutricionista Raquel Cruz, de 27 anos, destacou o caráter multidisciplinar do evento. “Há o link entre nutrição e a saúde emocional quando a gente pensa no ‘comer ansioso’ ou na supressão alimentar em casos emocionais”, exemplifica a estudante. Para ela, o evento é uma forma de agregar conhecimento para um aspecto que não é tão focado dentro da graduação.

De acordo com a coordenadora do programa, a enfermeira da Secretaria de Saúde Andressa de França Alves, o projeto atende à prática de qualificação do trabalho desenvolvido na residência.

“Apresentamos aqui ideias e projetos que eles já vivem nos seus locais, há troca de experiência, de conhecimento e de informação”, afirma a profissional. “A gente qualifica os alunos, que devolvem na prática para o Sistema Único de Saúde.”

Um dos projetos apresentados foi o de desenvolver artesanato com os pacientes do Caps. A venda dos produtos vira renda para os usuários. Outro exemplo contou com a apresentação do grupo Maluco Voador, que usa a música para acolher os pacientes.



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FONTEAgência Brasília
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