Pronto-socorro do hospital de Taguatinga passa por reforma



Por Josiane Canterle

Para melhorar o atendimento aos pacientes e proporcionar boas condições de trabalho aos servidores, o pronto-socorro do Hospital Regional de Taguatinga – responsável pelo atendimento de até 600 pessoas por dia – entrou em reforma na última semana. Por meio da força-tarefa SOS DF Saúde, a edificação passará por manutenção e alguns ambientes serão readequados, seguindo orientações para implantação do projeto Lean nas Emergências, uma parceria com hospital Sírio Libanês.

As intervenções ocorrem sem a necessidade de interrupção da assistência. A previsão da Superintendência da Região de Saúde Sudoeste é de que tudo seja concluído em um mês e a reforma está sendo executada pela empresa de manutenção que já presta serviços diversos à unidade.

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“Estamos realocando os pacientes dentro do próprio pronto-socorro para garantir que todos sejam atendidos. A primeira etapa começou na Pediatria, depois será a vez da Sala de Admissão, Box de Trauma, Ala Vermelha, seguindo para os demais espaços da área”, explicou a responsável pelo Núcleo Interno de Regulação, Juliana Leão Silvestre de Souza.

Para a superintendente da Região de Saúde, Lucilene Florêncio, esta é uma oportunidade para realizar as mudanças físicas, adequando as instalações para a implantação da metodologia do projeto Lean nas Emergências. “As mudanças vão ao encontro da metodologia proposta pelo Lean e também seguem a cartilha do programa 5S, que proporciona um ambiente de trabalho mais organizado, gerando economia de tempo, que é o que temos de mais precioso quando se trata de salvar vidas”, esclareceu.

Projeto Lean

O Lean é uma filosofia de gestão voltada para a melhoria de processos, baseada em tempo e valor, desenhada para assegurar fluxos contínuos e eliminar desperdícios e atividades de baixo valor agregado.

O projeto-piloto, que aconteceu de agosto a dezembro de 2017, atuou em seis instituições públicas de saúde, treinando-as e auxiliando na implementação de melhorias para garantir agilidade e eficiência nos processos de urgências de hospitais.

A fase de intervenção dura, em média, seis meses. Após o término desse período, a equipe de controle do projeto acompanha os resultados por mais 12 meses para garantir a manutenção, a longo prazo, das melhorias introduzidas nas unidades.

Fonte: Agência Saúde



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