Por Ana Paula Oliveira
Nem de longe a brincadeira de mau gosto chamada quebra-crânio, tem graça. A dinâmica de trio, também conhecida como “roleta-humana” ou “desafio da rasteira” consiste em derrubar um dos participantes no chão, que, sem chance de se proteger, cai de cabeça.
Neste início de ano letivo, o desafio preocupa pais e familiares de estudantes, já que as escolas são os principais pontos onde ocorrem as ‘brincadeiras’, que podem levar à morte. Esse foi o caso da estudante da Escola Municipal Antônio Fagundes, em Mossoró (RN), Emanuela Medeiros, 16 anos. Em novembro do ano passado, Emanuela Medeiros, que não resistiu à pancada e morreu após alguns dias de internação.
Alerta
O “desafio” é agressivo e também preocupa a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), que divulgou um comunicado, nessa quarta-feira (12), alertando para a gravidade do tema. “A queda pode provocar lesões irreversíveis ao crânio”.
Distrito Federal
Em nota, ao Política Distrital, a Secretaria de Educação do Distrito Federal informa que ainda não há registros, na rede pública de ensino, de estudantes praticando o “quebra-crânio”, mas alerta os pais e responsáveis para que observem crianças e adolescentes no sentido de evitar a “brincadeira”.
Prática
O “quebra-crânio” não é praticado apenas por crianças e adolescentes. Alguns adultos também não têm noção do perigo e dos riscos da rasteira.
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