Quer adotar um animal? Saiba como

Atualmente, há 15 cães no canil da Zoonoses e nove gatos, além de uma fêmea parida com 5 filhotes. Os bichinhos aguardam ansiosamente por um novo lar



A Diretoria de Vigilância Ambiental de Zoonoses do Distrito Federal (Dival) realiza um trabalho importantíssimo nas políticas públicas de saúde no controle das zoonoses. Hoje, todos os animais domésticos (cães e gatos) que possam oferecer risco à saúde da população, como disseminação de doenças são levados para a Zoonoses e ficam em observação por, pelo menos, dez dias.

Os bichinhos também passam por exames como o de Leishmaniose e sintomatologia clássica para cães e gatos, em duas provas diagnósticas e entrega o resultado positivo para o dono dos cães, pois é uma doença de importância à saúde pública no meio urbano. Entre os cuidados oferecidos, os cães são vacinados contra raiva e são tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos).

Depois de comprovada a saúde, os animais são disponibilizados para adoção. Atualmente, o Zoonoses tem 15 cães e nove gatos, além de uma fêmea parida com 5 filhotes, aguardando um lar.

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Como adotar?

Para adotar, é necessário apresentar documento de identificação com foto, ter acima de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar bem do animal. O cidadão que deseja adotar um bichinho deve comparecer à Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, Estrada do Contorno Bosque, Noroeste. O horário de visitação é das 10h às 15h, de segunda a sexta-feira.

Castração

Se no momento da adoção, o novo dono optar pela castração do animal, ele deve comunicar a decisão para que a Zoonoses em parceria com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), possa agendar a castração, que é realizada gratuitamente.

História

A Diretoria de Vigilância Ambiental de Zoonoses surgiu em 1965, registrada no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) como a Unidade de Vigilância de Zoonoses de Brasília.

A Vigilância da Raiva foi criada na década de 60 e a implantação e implementação do Laboratório de Diagnóstico de Raiva em 1978, quando o DF registrou o único caso de raiva humana.  À época criou-se, então, o laboratório de diagnóstico de raiva, onde são realizados exames de Diagnóstico de Raiva de animais e humanos. Em casos de suspeita da doença em cães, gatos, morcegos, animais de produção e em seres humanos pós morte.

Estrutura

Na Dival também funciona o laboratório para diagnóstico da Leishmaniose em cães e Laboratório de Animais Sinantrópicos e Silvestres, que recebem e identifica as espécies de animais hospedeiros de agentes causadores da Febre Amarela, Hantavirose e da bactéria causadora da Leptospirose.

Além disso, o espaço conta com um canil e um gatil público, onde os animais ficam em observação em casos em que a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses preconiza, como em situações que possam representar risco à saúde pública. Uma espécie de internação.

Raiva

De acordo com a Zoonoses, o último caso de raiva em cão no Distrito Federal, ocorreu em 2000 e em gato em 2001. Em seres humanos houve um único caso, em 1978.

 



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