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22 nov 2024 02:47


Questionado por supersalários e continuidade de racionamento de água Rollemberg decide ‘intervir’ em reajuste da Caesb

Mesmo com economia de água forçada, consumidores devem pagar conta, por supostos ‘prejuízos’ da CAESB

Por Kleber Karpov

Após o anúncio de reajuste de 2,99% na tarifa de água e esgodo da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (ADASA), o governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), decidiu tentar ‘intervir’ no reajuste. O caso ocorre após reação em relação a 2,06%, relativo ao Reajuste Tarifário Extraordinário (RTE), ser para custeio de ‘prejuízos’ da Companhia.

Ao anunciar reajuste a partir de 1o de junho, a ADASA explicou que 2.06% do montante de 2,99% é relativo a reposição de “possível desequilíbrio econômico-financeiro, decorrente da situação crítica de escassez hídrica no DF e consequente redução de mercado.”.

Após críticas por dar manutenção de supersalários na CAESB e da continuidade do racionamento de água que, de acordo com a ADASA, até o fim de 2018, Rollemberg decidiu tentar reverter a decisão do anúncio.

Em ano de eleição, Rollemberg que foi ávido defensor de reajustes de impostos, dessa vez mudou o discurso. “Considero inadequado qualquer aumento agora e inadmissível um aumento com porcentuais acima da inflação”, afirmou Rollemberg.”.

Para tanto, Rollemberg anunciou em entrevista coletiva nesta quarta (2/Abr), que determinou a Procuradoria-Geral do DF entre com recurso na agência reguladora.

Racionamento

Os níveis dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria com 90,6% e 56,1%, respectivamente, de acordo com a ADASA (30/Abr), outros fatores, a exemplo da previsão de chuvas à partir de outubro devem ser levados em consideração para que se possa decretar o fim das suspensões de água.

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