Prudente quer contrapartida de 5 anos, no SUS, a médicos recém-formados em universidade públicas

Para distrital, medida deve reduzir déficit de médicos e promover justiça à população brasileira



Por Kleber Karpov

O deputado distrital, presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), Rafael Prudente (MDB), candidato a vaga na Câmara Federal, apresentou uma solução para reduzir o déficit de médicos no Sistema Único de Saúde (SUS). Em entrevista ao Saúde & Direitos Sociais (S&DS)(27/Set), o parlamentar afirmou que pretende apresentar projeto de lei que obrigue médicos, formados em universidades públicas, formados em medicina, por meio de recursos públicos, sejam obrigados a prestar serviços, por pelo menos 5 anos, ao SUS.

Na entrevista, Prudente lembrou a contratação de cerca de 10 mil profissionais de saúde, por parte do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), além de construir sete Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e dezenas de Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Porém, questionado sobre a continuidade dos problemas na saúde,  o distrital, apontou o déficit de médicos, como principal problema para o gargalo dos problemas do segmento no país.

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“Está faltando o ingrediente nessa receita toda da saúde, está faltando médico. Identificamos que grande parte dos médicos formados no país e aqui no Distrito Federal, são formados e custeados por nós. Eles são formados ou por universidades federais, como a UnB ou a Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS, FIES ou Prouni. Vou apresentar no Congresso um projeto para que os médicos formados com dinheiro público terão que passar pelo menos 5 anos, cumprindo uma carga mínima a definir, com salário, sendo obrigados a darem plantões no Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse Prudente.

Medidas essas que, segundo Prudente, em curto prazo, deve amenizar a escassez de médicos no DF e em todo Brasil. Uma forma de se fazer justiça com os usuários que bancam a formação desses médicos.



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