Embora HMIB seja referencia para receber atendimentos do Hospital do Guará, para demandas pediátricas, crianças tiveram que ser transferidas para hospitais regionais de Taguatinga, Ceilândia e Asa Norte
Por Kleber Karpov
Na madrugada de sábado (31/Mar), Política Distrital (PD) recebeu denúncia de superlotação e falta de leitos no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), unidade referência em atendimento pediátrico no DF. De acordo com denunciante, sob sigilo de identidade, a unidade estava com 33 crianças internadas, porém, com 22 leitos i bloqueados.
Em apuração com a Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), a pasta, por meio de nota, nega tais bloqueios. “O Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) esclarece que o atendimento na pediatria da unidade, na última madrugada, transcorreu de forma tranquila, sem leitos bloqueados ou superlotação. Foram atendidas crianças em situação classificada como amarela e laranja, dentro do prazo, sem indícios de sobrecarga nos serviços.”.
Porém
PD teve acesso a um print da tela do computador, em que sistema da SES-DF aponta os 22 leitos com uma identificação de “manutenção”, no HMIB.
Ainda segundo a fonte, o HMIB é a unidade referência para recebimento de demandas pediátricas do HRGU. Uma vez o hospital estava com superlotação, quatro crianças que precisavam de atendimento pediátrico foram direcionadas para os hospitais regionais da Asa Norte (HRAN), Taguatinga e de Ceilândia HRC).
“Eles [HMIB] estão lotados. O Hospital do Guará [HRGU] ligou aqui pedindo vaga porque lá [no HMIB], não cederam, as crianças foram transferidas: duas para o HRAN, uma para o HRT e outra para o HRC.”, afirmou.
A fonte explicou ainda que o HMIB é o hospital, referencia, para receber as crianças, do HRGU e, devido a superlotação, as crianças tiveram que ser levadas para outras unidades.
Em obras
Em janeiro o GDF anunciou obras de revitalização no HMIB, com previsão de conclusão, na primeira quinzena de maio. Dentre os locais reformados estão o corredor principal e o Pronto Socorro da pediatria que ganharam piso e pintura novos. A enfermaria de alto risco, ambulatórios e enfermaria Pediátrica, também estava entre os setores do hospital a serem revitalizados.