Região de Sobradinho recebe ações do Sanear Dengue

Trabalho em período da seca visa prevenir futuras infestações do mosquito



As ações para o combate ao mosquito da dengue não param. Nos dias 17 e 18 de agosto o Sanear Dengue esteve em Sobradinho e Sobradinho II, onde agentes de Vigilância Ambiental e bombeiros militares inspecionaram um total de 1.718 imóveis. Mesmo em período de seca, foi necessário utilizar larvicida em 98 depósitos de água, em um universo de 5.056 encontrados durante as vistorias.

“Neste período antiepidêmico temos que intensificar as ações, principalmente em pontos estratégicos como ferros-velhos, floriculturas, oficinas, reciclagens, acumuladores e depósitos. Estes locais podem promover uma infestação em pelo menos 500 imóveis ao redor”Reginaldo Braga, gerente da Vigilância à Saúde

No último Boletim Epidemiológico, com dados relativos a até 1º de agosto, Sobradinho figurava com 2.147 casos de dengue, enquanto Sobradinho II registrava 2.442 ocorrências. Apesar de essas regiões administrativas não possuírem os maiores números de casos do Distrito Federal, elas estão entre as que apresentam maior incidência de casos por 100 mil habitantes.

“As escolhas das cidades são por meio dos critérios apontados nos Boletins Epidemiológicos e das análises técnicas dos nossos chefes de núcleo, mediante informações das ações de campo de novas tecnologias”, esclarece o gerente de Operações da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Reginaldo Braga.

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No DF, já foram notificados 43.857 casos prováveis de dengue – 65 casos graves e 4 óbitos confirmados, dois de moradores de Sobradinho e outros dois de Sobradinho II.

“Neste período antiepidêmico temos que intensificar as ações, principalmente em pontos estratégicos como ferros-velhos, floriculturas, oficinas, reciclagens, acumuladores e depósitos. Estes locais podem promover uma infestação em pelo menos 500 imóveis ao redor”, alerta o gerente.

A ação do Sanear Dengue também serviu de combate ao coronavírus e contou com a participação do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), de centros de convivência (Cose), da Agência do Trabalhador e da Inspetoria de Saúde.



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FONTEAgência Brasília
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