O Observatório de Violência Contra a Mulher e Feminicídio, coordenado pela Secretaria da Mulher (SMDF), acaba de ganhar um regimento interno. A resolução, divulgada nesta segunda-feira (22) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), estabelece as condições para a publicação e divulgação de dados sobre a situação e a evolução da violência contra a mulher na região.
O Observatório tem como finalidades a produção de diagnósticos qualificados sobre a situação da mulher, a implementação e avaliação de políticas públicas para as mulheres; e a padronização da coleta, análise e divulgação dos dados e informações públicas.
Um dos principais objetivos do portal é contribuir para a promoção da igualdade de gênero e dos direitos das mulheres, destaca a secretária da mulher, Giselle Ferreira. “Estamos fortalecendo nossa capacidade de coletar, analisar e divulgar dados sobre a violência doméstica, o que nos permitirá desenvolver políticas públicas eficazes para proteger e empoderar as mulheres do Distrito Federal”, disse.
Segundo o regimento, o Observatório tem a função de identificar e implementar técnicas, pesquisas, debates e abordagens avançadas de gestão do conhecimento. Também vai acompanhar a evolução da violência contra a mulher no DF e deverá propor ações e iniciativas fundamentadas nos estudos realizados por meio dos dados coletados.
Para a secretária executiva do Observatório de Violência Contra a Mulher e Feminicídio, Rachel Heringer, a plataforma centraliza uma série de informações relevantes para a população do DF. “O portal enfrenta o desafio de manter-se constantemente atualizado, inclusive em termos tecnológicos, e assegurar informações de qualidade sobre os temas que impactam as mulheres – desde a coleta e tratamento de dados até a divulgação de relatórios de interesse público”.
Em abril de 2024, as cinco páginas mais visitadas do portal foram: página inicial; lei do feminicídio; mulher e trabalho; rede de enfrentamento; e mulher e saúde. “Junto a isso, é importante destacar que o portal é o primeiro resultado orgânico nos resultados de busca do Google”, conclui Rachel.