Segundo deputados, é preciso ter mais controles das Unidades. Upas não conseguiram alcançar mais de 65% das metas em 2015.
O deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) diz que o ideal é que o serviço, aos poucos, seja substituído pela Fundação de Saúde.
“Qual é a diferença das Os? É que a gestão é estatal, a direção é estatal. Tem quase os mesmos atributos, mas a gestão não é privada, a gestão é pública. Então você tem mais economia e no meu entendimento mais controle. Vá diminuindo, diminuindo, para você ter um contrato que dê qualidade associada à eficiência e muito melhor contralado. Eu acho que há mais especialidade, há mais controle, são médicos que têm matricula. Mais responsabilidade do que você colocar numa organização social que hoje pode estar prestando serviço, amanhã não”, explicou ele.
No documento, deputados analisaram as Upas controladas por OSs entre 2010 e 2015. Em 2015, 65,67% das metas estabelecidas não foram alcançados pelas unidades. O documento também mostra que faltam parâmetros claros sobre os custos de medicamentos, e gastos com segurança, limpeza, exames laboratoriais, e lavanderia. Há problemas para determinar a faixa salarial de médicos e enfermeiros.
“Há que se balizar faixas salariais, para que haja uniformidade de contratações nas área das organizações sociais. Os salários de todos os profissionais, em faixas, né, não em um valor só, porque muitas vezes a realidade de itaperuna é diferente do que a realidade na região metropolitana, mas há necessidade, porque isso você tem maior previsibilidade dos gastos e também tem um controle muito melhor”, disse o deputado.
A secretaria estadual de saúde declarou, em nota, que vai acatar todas as recomendações do relatório da alerj, e que se prepara pra fundação de saúde administrar as upas. A secretaria disse, ainda, que vai concluir uma auditoria sobre os gastos com as upas no ano passado pra avaliar o tamanho da dívida com as organizações sociais, e que já fez cortes de R$ 1 bilhão em contratos.
Fonte: G1 Rio