Residência Multiprofissional amplia assistência na UTI do Base



Pacientes contam agora com atendimento de cinco novas especialidades

Por  Vanessa Cezar

Desde que passou a fazer parte do Programa de Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) conseguiu aumentar a quantidade de atendimentos por paciente, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Implantada em março deste ano, a iniciativa possibilitou o acréscimo de mais profissionais na assistência aos internados.

A partir do programa, a UTI do Base passou a contar com quatro grupos de residência compostos por cinco tipos de especialidades, sendo elas: Psicologia, Farmácia, Fisioterapia, Enfermagem e Nutrição. Assim, a unidade oferece mais 20 profissionais em comparação à época que antecede o novo modelo.

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A psicóloga e responsável técnica pela UTI do Base, Cibelle Antunes, conta que a residência multiprofissional agregou mais valor à toda equipe, tanto em número quanto em qualidade. “Nosso objetivo é, a partir do próximo ano, oferecer mais uma especialidade aos nossos pacientes. Será a odontologia, porque é uma profissão muito importante dentro de uma unidade de terapia intensiva devido à vulnerabilidade dos pacientes às infecções na boca e por conta da ventilação mecânica”, revela.

Exemplos

A residente em psicologia Bruna Rolim trabalha na UTI do Base desde o início do programa. Ela conta que desde seu ingresso na unidade, já passou por dois locais de atendimento, a UTI Trauma e a Coronariana. “Todo aprendizado tem sido muito proveitoso. Como a UTI daqui do hospital é direcionada à especialidade do paciente, os residentes têm a oportunidade de atender diferentes tipos de problema”, explica.

Bruna diz ainda que este modelo de atendimento gera a troca de conhecimentos entre as especialidades, além de proporcionar um atendimento específico para cada internado. “Nós, residentes, nos reunimos semanalmente com o intuito de que cada um forneça mais informações para o tratamento dos pacientes. Dessa forma, conseguimos atendê-los de forma integrada”, esclarece a psicóloga.

Egiany Guedes também faz parte do programa como residente em enfermagem. A jovem diz que sempre foi um sonho poder compor a equipe de um hospital de grande porte como o Base.

“Eu morava em Tocantins e para tornar meu desejo uma realidade, resolvi me mudar. Adoro fazer parte dessa equipe que continuamente busca oferecer a melhor assistência. A implantação da residência aqui no Base trouxe mais qualidade para o atendimento, para a equipe e, especialmente, aos pacientes”, declara Egiany.

Histórias

A artesã Eva Maria de Oliveira, de 62 anos, teve um infarto no dia 9 de novembro enquanto caminhava com a neta em direção à padaria. Ela revela que desde o início da internação na UTI se sentiu totalmente acolhida.

“Cheguei aqui muito debilitada e assustada porque nunca tinha sido internada. Estar numa UTI pública e sentir como se aqui fosse uma extensão da minha casa, só que cercada de profissionais que me cercam de cuidados por 24h, é uma novidade totalmente positiva para mim. Toda a equipe, sem exceção, é muito atenciosa comigo. Os residentes são pacientes e sempre param para ouvir minhas dúvidas”.

O policial Valdeci Gomes está com a mãe, Nelsan Gomes, internada na unidade há 41 dias devido um infarto ocorrido em 5 de outubro. “Não tenho do que reclamar da equipe. Sempre que venho visitar minha mãe tem alguém atendendo às necessidades dela e com isso consigo ver diariamente a melhora dela. Aqui nenhum paciente fica desassistido”, diz.

Fonte: Agência Saúde DF



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