Risco constante: servidora da assistência social é assaltada em restaurante comunitário do DF



Caso registrado na Estrutural é mais um que expõe falta de segurança para trabalhadores e usuários

Em mais um caso que evidencia a falta de segurança a que estão expostos os servidores e usuários da assistência social do Distrito Federal, o Restaurante Comunitário da Estrutural foi alvo de um assalto nesta quinta-feira (24). Uma técnica em assistência social que trabalhava no local foi abordada por um homem armado, que a rendeu e a obrigou a ir até o caixa. O assaltante deixou o lugar com todo o dinheiro que havia no local – o valor não pôde ser divulgado pelos servidores -,  além do celular da servidora.

A ocorrência foi registrada na 12ª Delegacia de Polícia e transferida para a 8ª DP do Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA). A servidora, que preferiu não se identificar, conta que o assaltante ordenou que ela fosse até o caixa. Para chegar  à sala onde ficava o dinheiro, ela precisou que outros servidores abrissem outras duas portas. O dinheiro foi levado em uma sacola plástica que estava com o suspeito. Assustada, a trabalhadora não voltou ao restaurante nesta sexta-feira (25).

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O Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Social e Cultural do Governo do Distrito Federal (Sindsasc) tem denunciado vários casos de violência contra trabalhadores e usuários da assistência social. No último dia 15, a Unidade de Acolhimento para Crianças e Adolescentes do Recanto das Emas (Unac II) foi assaltada por quatro homens, um deles armado, que levaram a arma do vigilante e fugiram no veículo de um dos servidores, que foi localizado pela polícia no mesmo dia.

O presidente do Sindsasc, Clayton Avelar, afirma que os servidores da categoria vivem em constante situação de insegurança em seus locais de trabalho. “Infelizmente está virando rotina que trabalhadores da assistência social sejam vítimas de assalto e, por isso, precisamos de reforço na segurança urgentemente”, reivindica.

Casos que se acumulam

Em outubro do ano passado, um vigilante foi agredido no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Santa Maria, quando algumas pessoas que estavam na fila de espera, do lado de fora da unidade, tentaram forçar o portão de entrada. Um homem chegou a atirar um banco de madeira contra um dos seguranças.

O Centro de Convivência (Cecon) de Santa Maria foi alvo de três assaltos em apenas um mês. Os crimes foram registrados entre os meses de fevereiro e março do último ano. Em um dos assaltos, ocorrido durante o dia, uma funcionária foi agredida fisicamente. Computadores, microondas, impressoras, botijão de gás e até bolas esportivas foram furtados da unidade. Segundo um relatório feito pelo Sindsasc, o local onde o centro está construído é ponto de tráfico e disputa entre grupos rivais. Tiroteios, assaltos e cenas de agressão a usuários já foram registrados nos arredores do prédio. Em Samambaia, o cenário também é crítico. Em 2017, o Cras da região foi alvo de um assalto à mão armada em pleno horário de atendimento.

Fonte: Sindasc



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