Rollemberg anuncia a nomeação de 1.183 servidores, desses, 836 na Saúde



A maioria das vagas é para ser preenchida imediatamente, e outra parte até maio de 2018. O impacto nos cofres públicos será de R$ 23 milhões em 2017 e de R$ 144 milhões no ano que vem

O governo de Brasília vai nomear 1.183 servidores. Aprovadas pela Câmara de Governança Orçamentária, Financeira e Corporativa do DF (Governança-DF), as vagas são para a Secretaria de Saúde (836), Fundação Hemocentro de Brasília (79), Secretaria de Cultura (41), Instituto de Defesa do Consumidor do DF (39) e Companhia do Metropolitano do DF (188).

O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (17) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, em entrevista coletiva no Palácio do Buriti.

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“O anúncio dessas nomeações só foi possível graças ao projeto de reestruturação da previdência, que permite compensar o fundo deficitário com o superavitário e tira o peso da Fonte 100, que usávamos para pagar aposentadorias”, disse.

As nomeações serão publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal até o fim de outubro. A posse deve ocorrer até 30 dias após a publicação.

A maior parte das nomeações tem efeito imediato, exceto dois terços das do Metrô-DF. O restante virá em fevereiro e maio de 2018. Nos cofres públicos, o impacto total do ingresso dos servidores é de R$ 23.148.823,69, em 2017, e R$ 144.034.612,80, no ano que vem.

Saúde vai ganhar reforço de servidores e de duplicações de jornada

Somando as nomeações do Hemocentro, a rede pública de saúde pode ganhar reforço de até 915 servidores. Dos vinculados à secretaria, serão:

  • 15 assistentes sociais
  • 12 biomédicos
  • 39 cirurgiões dentistas
  • 153 clínicos gerais
  • 137 enfermeiros
  • 2 fisioterapeutas
  • 118 médicos de família
  • 10 médicos do trabalho
  • 3 médicos patologistas
  • 14 psicólogos
  • 11 técnicos administrativos
  • 269 técnicos em enfermagem
  • 39 técnicos em saúde bucal
  • 8 técnicos em patologia clínica
  • 6 terapeutas ocupacionais

O governo espera que pelo menos 70 médicos de família tomem posse. “Com esse número, a cobertura da atenção primária vai passar de 29% no início do governo para 70% em junho de 2018”, contabilizou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca.

A posse de clínicos vai viabilizar a abertura de seis ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). São necessários 64 para reforçar o quadro, que, por falta de profissionais, deixa ativas apenas três das nove viaturas que o Samu tem à disposição.

O governo de Brasília ganha reforço, ainda, com duplicação de jornada de 20 para 40 horas semanais de 561 servidores da Saúde. “Se somarmos nomeações e aumento de carga horária, é como se tivéssemos o reforço de 1.476 profissionais”, disse Rollemberg.

Fonte: Agência Brasília



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