Sem recursos, o governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), deve efetuar na sexta-feira (4/Set), o pagamento dos salários dos servidores do GDF. No entanto, as Horas-Extras (HEs) dos servidores da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), deve permanecer em atraso. A informação foi obtida pelo Blog Política Distrital, por meio da Assessoria de Comunicação (ASCOM) da Secretaria de Estado de Fazenda do DF (SEFAZ).
De acordo com a ASCOM da SEFAZ, recentemente assumida por Pedro Meneguetti, ex-adjunto da Pasta, após o a entrega do cargo de secretário, por Leonardo Colombini, com a falta de recursos Rollemberg terá que optar por realizar o pagamento de todos os servidores ou das horas-extras dos servidores da SES-DF, uma vez que os recursos disponíveis não devem cobrir as duas despesas do GDF. “O mais provável é que o governador pague os salários dos servidores”, afirmou ao considerar que a SES-DF deve receber aporte financeiro da Câmara Legislativa do DF (CLDF) nos próximos dias.
A salvação vem da CLDF
Aos servidores da SES-DF caberá aguardar a votação de Projeto de Lei (PL), na CLDF. O PL deve ratificar um acordo entre os deputados que devem redirecionar 80% das verbas das emendas dos parlamentares devem injetar cerca de R$ 300 milhões para a Saúde do DF.
Ao blog Política Distrital, a presidente da CLDF, Celina Leão (PDT), informou que o projeto deve ser encaminhado para votação na quarta-feira (9/Set). Somente após a aprovação do PL e a sanção da Lei por parte de Rollemberg é que será utilizado cerca de R$ 15 milhões para pagamento das horas-extras de maio.
SES-DF aguarda
Em reunião, na terça-feira(1/Set), com o vice-presidente do do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do DF (Sindate-DF), Jorge Vianna, Gondim, reafirmou que apenas aguarda o recurso que virá da CLDF para efetuar os pagamentos. De acordo com o Secretário: “Os servidores deram um duro danado e nada mais justo que recebam pelo trabalho realizado. O recurso só tem que chegar.”, disse ao se comprometer que pagará os valores atrasados tão logo os recursos da Câmara Legislativa cheguem à pasta da SES-DF: “Não vou descansar enquanto não arrumar a Casa [SES-DF].”, concluiu.
Na Saúde…
Auxiliares, técnicos, enfermeiros e médicos seguem as recomendações homologadas em assembleias realizadas por sindicados de não fazerem mais horas-extras. Isso deixa os atendimentos das unidades de saúde mais fragilizados, uma vez que Unidades de Terapias Intensivas (UTIs), centros-cirúrgicos, Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs) e até o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), não podem contar com os servidores após a carga horária normal de trabalho.