Rollemberg: Dias melhores virão



O governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), finalmente começa a respirar um pouco de bons ares. Em postagem na rede oficial, Rollemberg menciona fim de restrições para obtenção de empréstimos, a formalização de acordo de cooperação com o Ministério da Saúde (MS), para a próxima segunda-feira (26) e comemora ainda a abertura do Tribunal de Contas da União (TCU), em relação à antecipação de duodécimos do Fundo Constitucional do DF (FCDF).

As boas novas acontecem a pouco menos de um mês do início da gestão de Rollemberg, a frente do Governo do Distrito Federal (GDF). Isso após ter que conviver com quase três meses de desespero, ainda durante a transição, por causa do caos deixado pelo antecessor, Agnelo Queiroz (PT). Agnelo deixou o DF mergulhado em déficit de quase R$ 4 bilhões, segundo levantamento do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF).

De acordo com Rollemberg a retirada de pendências do CALC, permitirá ao governador, recorrer a empréstimo junto ao Banco do Brasil (BB) “para alguns investimentos”. A assinatura de acordo com o MS, dará fôlego para amenizar a crise da Saúde do DF, sob decreto de Estado de Emergência, desde 20 de Janeiro, além de tentar aperfeiçoar o Sistema Único de Saúde do Distrito Federal.

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A intervenção do senador, Cristovam Buarque e do deputado distrital, Joe Valle, ambos do PDT, junto ao TCU, resultou na autorização do Tribunal, para que o GDF possa fazer a antecipação de recursos do FCDF. Rollemberg tentou, no início do ano, antecipar parte do FCD, porém naquela ocasião, o governo federal negou a antecipação sob argumento da impossibilidade por força da Lei.

Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, Rollemberg afirmou “são necessários cerca de R$ 105 milhões para manutenção da pasta em janeiro, incluindo o pagamento de pessoal e a aquisição emergencial de insumos básicos.”.

Segundo uma fonte que não quis se identificar, o Governador chegou a confidenciar há alguns dias: “os poucos dias de governo foi para apagar incêndio e adotar condutas emergenciais para minimizar o agravamento da crise.”, afirmou. Isso por não ter conseguido “colocar em prática qualquer plano ou projeto de governo, uma vez que tudo que faz é pontual para impedir que a crise atinja de forma severa alguns segmentos e carretar a suspensão de serviços públicos.”, complementa.

Com menos pressão financeira Rollemberg poderá respirar e dar vasão ao governo tal qual havia planejado. Resta saber se terá a mesma sorte em relação a lidar com a ‘repressão’ política.



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