Rollemberg é vaiado ao chegar a evento sem luz e ar-condicionado



Cerimônia com novos servidores da Saúde aconteceu no Museu Nacional. Governador também anunciou duplicação da jornada de 349 funcionários.

Por Raquel Morais

Com o auditório do Museu Nacional sem luz e ar-condicionado, o governador Rodrigo Rollemberg foi recebido sob vaias na manhã desta segunda-feira (22) durante evento de acolhimento aos novos servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. O grupo, que tomou posse em 15 de fevereiro, deve começar a trabalhar nas próximas semanas. Ao todo, são 1.131 médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, auxiliares em saúde e cirurgiões-dentistas.

De acordo com o governo, os profissionais serão lotados principalmente em UPAs e emergências de hospitais. “A gente espera que isso melhore a qualidade do atendimento à população. Já são 2,2 mil funcionários contratados no nosso governo e, apesar de todas as dificuldades, estamos fazendo um esforço muito grande para melhorar a qualidade da saúde em Brasília.”

O auditório estava lotado, e havia várias pessoas sentadas nos corredores entre as cadeiras. Os novos servidores cobraram do governador uma posição com relação ao pagamento de horas extras e à contratação de parcerias para gerência de serviços públicos. O secretário de Saúde, Fábio Gondim, também foi vaiado durante o evento.

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O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (centro), com o secretário de Saúde, Fábio Gondim (direita) e o presidente do Conselho de Saúde do DF, Helvécio Ferreira da Silva (esquerda) (Foto: Raquel Morais/G1)
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (centro), com o secretário de Saúde, Fábio Gondim (direita) e o presidente do Conselho de Saúde do DF, Helvécio Ferreira da Silva (esquerda) (Foto: Raquel Morais/G1)

Rollemberg disse ser contra a terceirização, mas afirmou que as parcerias com organizações sociais podem ser benéficas temporariamente. Ele também anunciou durante o evento a duplicação de jornada de trabalho para 40 horas de 349 servidores.

“Nunca passou pela cabeça do nosso governo terceirizar a rede pública de saúde do DF. A gente tem que ter consciência, claro, que eventualmente para alguns tipos de serviço nós devemos ter parcerias com entidades filantrópicas com entidades que possam garantir um serviço de qualidade para a população”, declarou.

Fonte: G1 DF



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