Será que tem chance?
Por Kleber Karpov
O governador do DF, o socialista, Rodrigo Rollemberg (PSB) talvez tenha que rever conceitos ao ser vaiado no que acredita ser o reduto eleitoral a garantir a reeleição para o GDF em 2018. As vaias ocorreram durante o discurso na festa de celebração de quatro anos do shopping JK Shopping.
Em um vídeo que viralisou nas redes sociais, é possível acompanhar as vaias a Rollemberg, que estava acompanhado pelo responsável pela construção do Shopping o ex-governador, Paulo Octávio (PP), os deputados distritais Luzia de Paula (PSB) e Chico Vigilante (PT).
Naufrágio?
Vale observar que, embora Rollemberg tenha importado a ex-governadora do DF, Maria Abadia (PSDB), o governador está, cada vez mais isolado politicamente. Na última semana o presidente do PSD-DF, o deputado federal, Rogério Rosso, anunciou o desembarque da base do governo, que tem o vice-governador, Renato Santana, além do deputado distrital, Cristiano Araújo.
Anteriormente, PDT dos distritais Reginaldo Veras e Joe Valle, esse último, presidente da Mesa Diretora da Câmara Legislativa do DF (CLDF) haviam abandonado a parceria com Rollemberg.
Nos bastidores há quem diga que Luzia de Paula e Juarezão, ambos do PSB, também podem pular do barco de Rollemberg, aparentemente, em pleno naufrágio. Caminho esse que pode ser seguido pelo PT, no que tange a composição para eventual reeleição do socialista. Isso por discordarem de algumas atitudes por parte do chefe do Executivo.
Ao se levar em consideração que nos três anos da gestão de Rollemberg, Ceilândia é a Região Administrativa tratada com certa ‘atenção’ por parte do governador do DF, em especial as comunidades de Por do Sol e Sol Nascente, as vaias recebidas pelo chefe do Executivo pode acender o sinal de alerta.
Sinal esse, tanto para Rollemberg, no que tange a rever conceitos quanto de Luzia de Paula, que em 2018, pode ter que dividir votos com Renato Santana e outros candidatos à CLDF.
Momento delicadoNesse contexto, para Luzia de Paula, levar o nome Rollemberg na costa, pode ser um peso morto, mas com capacidade de deixar a parlamentar caída, no meio do caminho, da disputa eleitoral de 2018.
Mas a pergunta que fica é. Será que os ceilandenses estão felizes com a gestão Rollemberg?