Após dois meses de governo, críticas da sociedade e do meio político, governador Rollemberg mostra à população que veio para enfrentar problemas da cidade.
Na manhã desta Quarta-Feira (25), o governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), embarcou com o secretário de Secretaria de Estado de Mobilidade do DF (SEMOB-DF), Carlos Tomé, na estação do Gama, em um ônibus da linha Expresso Sul, um dos corredores do futuro sistema BRT.
Durante o trajeto, com destino à rodoviária do Plano Piloto, Rollemberg ouviu as queixas dos passageiros e se certificou que há muito o que melhorar no transporte público do DF. De acordo com Rollemberg: “A população conhece como ninguém os problemas e pode apontar os caminhos para a solução”, afirmou o Governador.
Entre as queixas estavam a desorganização das filas, a falta de pessoal em postos de bilhetagem do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), mas principalmente a superlotação dos ônibus. “Com um número maior de veículos circulando em horários de pico, haverá mais conforto e segurança. Vamos trabalhar para atender às reivindicações”, garantiu Rollemberg.
Visita ao Hospital de Taguatinga
Na última semana Rollemberg visitou o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) com o secretário da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF). Na ocasião pacientes e servidores reclamaram da falta de medicamentos, leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI), além da problemas estruturais para que os servidores tenham um ambiente de trabalho adequada.
Rollemberg começa a governar
As aparições do Rollemberg começam a se intensificar após críticas da população e até dos parlamentares da Câmara Legislativa do DF (CLDF). O motivo era decorrente da aparição do chefe do executivo apenas em eventos ‘lights’, plantando árvore ou em visita ao zoológico, quando o DF fervilhava com paralisações e greves de servidores públicos e prestadores de serviços ao GDF.
A blindagem ‘equivocada’, da figura do governador eleito, rendeu ao chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, o apelido de ‘governador Hélio Doyle’, nos bastidores da CLDF, entre uma e outra sessão, e até nas redes sociais. Isso pelo excesso de aparições na condição de negociador, mediador de conflitos e ‘solucionador’ dos problemas do DF.